O calendário litúrgico da Igreja Católica apresenta duas celebrações com nomes parecidos e significados que também se assemelham, mas que são essencialmente diferentes: a Ascensão de Jesus, 40 dias após a Páscoa, e a Assunção de Maria, que celebramos em 15 de agosto.
No próximo domingo (12) iremos celebrar a Solenidade da Ascensão. O Filho volta ao Pai, depois de cumprida, integralmente, sua missão. Começam, assim, o tempo e a missão da Igreja. Após a Ressurreição até a Ascensão, a Igreja precisava ser preparada para dar continuidade ao projeto de salvação da humanidade iniciado por Cristo.
Sem a força do Espírito Santo, os apóstolos e os primeiros discípulos certamente não teriam conseguido realizar quase nada.
Com sua subida aos Céus, o Senhor se distancia de nossos olhos, mas permanece conosco de diversos modos: em cada pessoa, na Palavra de Deus e, principalmente, na Eucaristia. Cristo não nos abandonou e está conosco enquanto a história humana não tiver seu ponto final. Em algum tempo do futuro, Nosso Senhor se manifestará novamente, não como antes, quando veio visível a todos, mas como O Santo de Deus para concluir a sua missão.
Já sobre a Assunção, o Papa Pio XII a definiu como verdade de fé em novembro de 1950. “É dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de Deus, a Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial”. Mesmo não estando na Palavra de Deus, essa verdade está no coração dos católicos há muitos séculos.
Nos mistérios gloriosos do Rosário, devoção com origem na Idade Média, proclamamos no quarto mistério glorioso a Assunção de Maria.
“Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo”, diz o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 966.
Nossa Senhora adormeceu e foi levada ao Céu de corpo e alma pelos anjos ao encontro do seu Filho. Um dos indícios desta verdade é o fato de que seu corpo nunca foi encontrado, algo não comum, uma vez que ela devia ser bastante visitada pelos discípulos e dificilmente seria abandonada para morrer sozinha. Sobre isso, o Papa Francisco, disse assim:
“Quando o homem pôs os pés na lua, foi dita uma frase que se tornou famosa: 'Este é um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade'. Com efeito, a humanidade atingiu um marco histórico. Mas hoje, na Assunção de Maria ao Céu, celebramos uma conquista infinitamente maior. Nossa Senhora pousou os pés no paraíso: não foi só em espírito, mas também com o corpo, totalmente. Este passo da pequena Virgem de Nazaré foi o grande salto à frente da humanidade”.
Padre Camilo Júnior explica a diferença entre estes eventos sagrados
Santos para recorrer na busca por um trabalho
Santos como São José Operário, São Caetano e Santo Isidoro podem auxilar na busca por emprego e proteção no trabalho.
Solidariedade: como podemos ajudar as vítimas dos incêndios?
A fé une pessoas que estão a milhares de quilômetros de distância, em momentos difíceis é preciso reconhecer a importância de apoiar irmãos em meio a desastres naturais.
Papa Francisco escreve autobiografia: Esperança
É inédita a atitude de um Pontífice escrever sobre sua própria vida
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.