“Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se conformar mais plenamente com o seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte. A Assunção da santíssima Virgem é uma singular participação na ressurreição do seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos” (Catecismo da Igreja Católica, 966)
Leia MaisQual a diferença entre assunção e ascensão?Em vários países, a Igreja celebra a Solenidade da Assunção de Maria no dia 15 de agosto, e no Brasil, foi transferida para este domingo (18) para que, assim, possa ter uma maior participação dos devotos.
“É dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de Deus, a Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial”, verdade de fé proclamada pelo Papa Pio XII em 1950.
Maria foi elevada ao céu de corpo e alma, Aquela que na terra, sempre esteve junto ao filho Jesus Cristo. Ela é a Arca da Nova Aliança.
Na celebração desta Solenidade, em 2010, o Papa Bento XVI destacou a importância dessa data.
“Ela nos enche de esperança a um futuro repleto de alegria e nos ensina o caminho para alcançá-lo: acolher na fé o Seu Filho; nunca perder a amizade com Ele, deixando-nos iluminar e guiar pela Sua Palavra; segui-lo cada dia, inclusive naqueles momentos nos quais sentimos que nossas cruzes ficam pesadas.
Maria, a arca da Aliança que habita no santuário do Céu, nos indica com claridade luminosa que estamos em caminha à nossa verdadeira Casa, a comunhão da alegria e da paz com Deus”.
A trajetória litúrgica desta devoção ocorreu de forma diferenciada no Oriente e no Ocidente, entre cristãos ortodoxos e católicos. Com o decreto do imperador Maurício, entre 592 e 602, o Império Romano passou a celebrar no Ocidente a Dormição, e no Oriente, a Dormição e Assunção, ora do corpo, ora da alma.
Ao contemplar o mistério da partida da Virgem Maria deste mundo, muitos cristãos primitivos se referiam como o “Sono de Maria” ou “Dormição”. Acredita-se que Maria entrou num sono profundo, e este sono profundo foi a sua morte. E para que seu corpo permanecesse imaculado e incorrupto, foi elevada ao Céu.
Na festa da Dormição, a Igreja professa que a Mãe de Deus não sofreu na morte a corrupção corporal, mas “foi transportada, transferindo-se da terra para as mansões celestes”. A Mãe de Deus foi a primeira dentre o gênero humano que foi glorificada em seu corpo, o que é imagem também da nossa ressurreição. A Mãe de Deus, sendo Mãe da Vida, transportou-se à Vida e “na Dormição, não deixou o mundo”.
Esta é a última das grandes festas do ano litúrgico bizantino. Na Igreja Católica Ortodoxa, o Ano Litúrgico começa em 8 de setembro, com a Natividade da Virgem, e termina em 15 de agosto, com a Dormição.
A Dormição da Mãe de Deus é a expressão firme desta esperança, plena de certeza. O significado de tal ícone pode ser expresso por este pensamento de Cristo: “Se a Mãe me deu um corpo físico, agora eu lhe dou a vida eterna”. De fato, se a figura central no ícone da Natividade era Virgem, aqui Cristo tem nos braços a Mãe como uma criança, isto é, o novo nascimento da Virgem.
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