Em nosso cotidiano católico, assim podemos dizer, celebramos e vivemos o Evangelho por meio do Ano Litúrgico. Esse período é dividido em tempos, que duram semanas ou meses e são representados por diferentes cores, nos quais somos convidados a refletir sobre os acontecimentos apresentados na Sagrada Escritura.
Leia MaisAno Litúrgico B: O ano de MarcosDeus reconhece a todos da mesma maneiraDesde o primeiro domingo do Advento de 2023, estamos vivendo em nossa Igreja o ano litúrgico B, que promove a leitura do Evangelho de São Marcos e relata, com muita riqueza, a presença de Jesus Cristo, apresentado como Filho de Deus. Suas palavras e atos revelam sua condição divina. Seus milagres atestam que o Reino de Deus chegou.
Ao longo desse tempo, somos convidados a refletir sobre a urgência da mensagem de Cristo. São Marcos nos mostra um Jesus em constante movimento, realizando curas e ensinando multidões. Ele nos desafia a não perdermos tempo quando se trata de acolher o Reino em nossas vidas.
Assim, já vivemos o Advento, o Ciclo do Natal, e estamos prestes a celebrar a Quaresma, a Páscoa de Nosso Senhor, Pentecostes, Santíssima Trindade e o Corpus Christi. O período restante, sem essas solenidades, chamamos de Tempo Comum, porque a liturgia apresenta neste período a vida pública de Jesus, o cotidiano de sua missão. Este é um tempo de acolhimento da Palavra de Deus.
Este tempo é dividido em duas partes:
Este período de 34 semanas é o mais longo do Ano Litúrgico, contando a vida de Jesus no dia a dia, sua missão, seus milagres e o discipulado dos apóstolos, e terminando com a Solenidade de Cristo Rei.
“No Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossa vida, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é atualizada, tornada presente na vida atual dos batizados”, nos ensina o Cardeal Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro.
Quais as características deste tempo?
A cor que os celebrantes vestem nesse tempo é o verde, que simboliza a esperança na vinda do reino de Deus. Durante o Tempo Comum, acompanhamos Jesus em sua vida pública e percorrendo Israel até chegar em Jerusalém e ser aclamado como Rei. O uso das flores é comum, diferente do que acontece no Tempo da Quaresma quando elas são retiradas como sinal de penitência.
Oportunidade de caminhar com Cristo
Este período litúrgico é a vida em seu dia a dia. Se pararmos para pensar na vida de Jesus, conseguimos ver que Ele andou muito, conversou com as pessoas, parou ao longo do caminho, se alimentou, descansou e até participou de reuniões como qualquer pessoa.
Então, Cristo teve necessidades, compromissos e responsabilidades, porém com o coração unido ao Pai e à sua missão de anunciar o Reino de Deus para todas as pessoas.
Dessa forma, viver o Tempo Comum é caminhar com o coração unido a Cristo dentro do nosso cotidiano, lembrando que o Senhor fez o seu caminho, abençoou a estrada dos pais, dos filhos, dos idosos e agora somos nós quem percorremos essa estrada com Sua bênção divina.
Portanto, assim como rezamos na Oração Eucarística número 5 nas missas: "Caminhamos na estrada de Jesus". Façamos tudo para todos; pratiquemos o Evangelho nas mínimas coisas e vivamos o tempo com suas graças e desafios próprios.
Padre Camilo explica a razão para chamarmos este tempo litúrgico de "Comum"
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