Leia MaisPosso dar “um tempo” no meu casamento?É pecado ficar inadimplente? Como lidar com nossas finanças?Muito se fala e se vê hoje em dia sobre casais que decidiram morar juntos antes de firmarem o matrimônio. Isso pode ocorrer por diferentes razões, como a diminuição de despesas, necessidade de independência ou pela simples vontade de morarem juntos o quanto antes. Mas isso é aconselhável?
O Pe. Ferdinando Mancílio, Missionário Redentorista, explica que o assunto é complexo. Sendo o sacramento do matrimônio uma instituição divina e não humana, a decisão de morar junto sem casar depende da consciência e maturidade do casal.
“Cada um tem que assumir a sua escolha e cada um tem que também assumir as consequências da sua escolha, tanto nessa pergunta do viver junto, como também depois no enlace matrimonial.
Para que haja de fato o casamento, o sacramento, é precisa haver a consciência e a maturidade em que são chamados para viver em comunhão, (...) o sacramento do matrimônio, esta comunhão de vida, uma só carne, por isso ninguém pode separar o que Deus uniu, o que está unido no amor de Deus, portanto essa consciência que vai crescendo a medida que os anos de convivência vão passando a gente vai amadurecendo também”, esclarece o padre.
Algumas pesquisas divulgadas atualmente evidenciam que o ideal é casar antes morar junto, pois relacionamentos duradouros possuem essa característica. Um exemplo é a pesquisa feita pelo Laboratório de Neurociência Afetiva da Universidade de Vírginia, nos Estados Unidos, pelo professor James A. Coan, que estuda há mais de 20 anos os relacionamentos humanos.
O estudo, que foi feito com 54 casais, sendo 27 casados e 27 que apenas moravam juntos, constatou que casais que não são casados e moram juntos confiam menos no parceiro do que os que firmaram o compromisso.
Aline Cantarelli, terapeuta familiar, também dividiu que em 13 anos de atuação acompanhando os relacionamentos, grande parte dos casais que apenas moram juntos terminam suas relações e isso se agrava com a chegada dos filhos.
“Quando a gente estabelece as relações sem um compromisso maior, simplesmente numa experiência de morar junto, a gente empobrece o sentido principal e o valor daquela relação, isso porque está muito comum as pessoas pensarem que dá para fazer uma espécie de teste drive, assim como a gente faz num carro, num relacionamento, só que nós não somos objetos, nós somos pessoas.”, explica a terapeuta sobre a visão utilitarista muitas vezes existentes nestas relações.
Aline aborda que esses relacionamentos utilitaristas não proporcionam uma visão a longo prazo e com a existência de conflitos eles tendem a ter um fim, exemplificando que as pessoas tendem a ver os lados positivos em estarem com a outra, mas sem uma base sólida, essa relação não dura.
“Como não é uma relação estabelecida em valores e um compromisso maior a se morar junto, ele vai durar até o momento em que alguma dificuldade se apresentar”, trata a terapeuta familiar.
A partir disso, é possível compreender que não há uma resposta certa para esta dúvida, cada um deve refletir a partir da sua realidade e entender o que mais faz sentido para a sua vida a partir de seus princípios e desejos.
Os pontos levantados pelos entrevistados evidenciam a necessidade de seguir as etapas, tanto dos homens quanto de Deus, para que o compromisso seja firmado de forma sólida e respeitosa. Afinal, se você ama o outro, quer partilhar a vida para sempre com o mesmo, sendo então necessário respeitar o tempo, vivenciar cada experiência com calma e da forma única que ambos construíram o relacionamento a partir do amor.
:: Quer saber mais sobre o assunto? Confira o vídeo abaixo!
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