A partir do Concílio Vaticano II, realizado entre os anos de 1962 e 1965, a Igreja notou a necessidade de auxílio aos ministros ordenados: bispos, presbíteros e diáconos, em algumas atividades pastorais. Leia MaisA esperança da Igreja: o incentivo à vocação leiga“Em Comunhão” reflete sobre os cristãos leigos na Igreja e na sociedade
É nesse contexto que nascem os ministros extraordinários da Sagrada Comunhão, leigos e leigas que depois de passar por um período de formação, podem desempenhar algumas funções.
São elas:
1. Distribuir a comunhão aos fiéis
2. Levá-la aos doentes em visitas às casas
3. Administrá-la as pessoas que estão à beira da morte (viático)
4. Expor o Santíssimo Sacramento para adoração (sem realizar a benção)
5. Presidir a Celebração da Palavra, quando não há sacerdote.
De onde surgiu a inspiração?
Mas o que muitos não sabem é que foi um bispo vicentino brasileiro, Dom Belchior Joaquim da Silva Neto, da Congregação da Missão-CM/Ramo da Família Vicentina, quem na época, exatamente no dia 07 de maio de 1966, conseguiu uma permissão diretamente do Papa Paulo VI.
Apesar do percurso com muitos obstáculos para alcançar esse objetivo, Dom Belchior recebeu da Nunciatura Apostólica do Brasil a autorização para fazer a experiência com leigos que fossem de sua confiança e iniciasse o trabalho com os Ministros Extraordinários da Eucaristia, na Diocese de Luz, em Minas Gerais.
Quem foi Dom Belchior?
Nascido em 07 de novembro de 1918, na cidade de Araújos (MG), numa Família Vicentina, Dom Belchior desde pequeno participava das reuniões da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), porque seu pai era vicentino. Estudou no seminário dos Lazaristas, Congregação da Missão, que São Vicente de Paulo fundou. Faleceu em 24 de maio de 2000, em Belo Horizonte (MG).
Entenda mais sobre a função dos ministros extraordinários:
Fonte: Vatican News e Diocese de Apucarana
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