No mês de novembro, celebramos a Solenidade de Todos os Santos, dia dedicado para olharmos os milhares de santos da Igreja Católica e nos espelharmos em suas vidas exemplares como fiéis seguidores de Cristo. E para você que está lendo, saiba que você também pode ser santo!
Todo cristão batizado é chamado à santidade, imitando os passos de Jesus. Esta é a nossa primeira vocação, que recebemos de Deus. Dito isso, trilhar este caminho não precisa ser tortuoso e árduo. Ele pode ser leve e alegre, tornando-o um hábito em sua vivência de fé.
Engana-se quem pensa que a santidade é destinada somente para as vocações sacerdotais ou religiosas, e que é inalcançável ou muito difícil de conseguir. Pelo contrário, a santidade não necessita de grandes gestos e depende exclusivamente das nossas ações cotidianas com o próximo e com Deus.
“Quem quer ser santo, deve procurar cada dia dar alguns passos no caminho da santificação.”
Santo Afonso de Ligório
Algumas práticas constantes podem te ajudar a compreender e a alcançar a santidade, como por exemplo:
Para sermos santos, precisamos estar em uma incessante busca por ser melhor, tanto consigo mesmo quanto com o próximo: fazer sempre o bem, lutar contra as tentações do pecado, estar o mais próximo possível do Senhor.
Esta imparável busca precisa ser, a cada instante, da nossa vida terrena, para estarmos cada vez mais semelhantes a Jesus.
Assim como nós somos seres humanos, os santos dos quais veneramos e somos devotos também foram humanos. Ou seja, eles também foram pecadores. Ser santo não significa ser perfeito, mas reconhecer as próprias falhas e imperfeições, e buscar em Jesus, e em seu amor misericordioso, a nossa salvação.
Parafraseando Santa Teresinha do Menino Jesus, é reconhecer a nossa pequenez e, com ela, fazer maravilhas, como ajudar o irmão que sofre, pregar o Evangelho e ser ativo em sua comunidade ou paróquia.
É necessário sempre recordar que os santos foram humanos como nós; eles almoçavam, tinham uma comida favorita, tomavam banho, rezavam, tinham amigos e também possuíam sentimentos, como alegria, tristeza, raiva, esperança e frustração. Pensar desta forma nos ajuda a enxergarmos que somos parecidos e também podemos aspirar à santidade.
A felicidade está intrínseca à santidade. Não é possível separar as duas coisas. Quando estamos felizes em Cristo, não importam quais sejam as tribulações e dificuldades, não há nenhuma tristeza que seja capaz de nos consumir, pois estamos juntos com o Santo dos Santos, o Rei dos Reis, o Cordeiro Imolado que nos conforta, nos acolhe e nos dá a vida eterna.
Reflita: tem como ficar triste, sabendo que temos um Deus tão grande e soberano, que se faz pequeno em um pedaço de pão só por amor a nós?
A santidade não é algo sobrenatural, mas natural. Ela não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas em santificar o ordinário, o nosso dia-a-dia, o nosso cotidiano. Seja santo em sua casa, na sua família, no seu matrimônio. Seja santo em seu trabalho, em sua faculdade, em seus estudos. E nunca se esqueça de Todos os Santos, nossos grandes exemplos para nos inspirarmos!
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