Neste artigo do Portal A12, você confere como ser um bom católico no trabalho, mostrando que, a partir da oração diária, frequentar a Santa Missa, comungar Corpo e Sangue de Cristo, ter os sacramentos, e viver a Palavra de Deus nos permitem tomar decisões mais precisas e conviver melhor com as pessoas no ambiente profissional.
Dom Antônio de Assis Ribeiro, bispo auxiliar de Belém (PA), em texto publicado no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cita claramente que o desenvolvimento dos povos passa, inevitavelmente, pelo perfil dos seus líderes; da mesma forma podemos afirmar no que diz respeito a muitos males sociais e múltiplas formas de violências e opressão.
O bispo também cita que existem condições concretas das quais dependem o perfil do serviço de um líder: formação humana, percepção da realidade, inquietude, paixão pelo desenvolvimento das pessoas, senso de zelo e cuidado, ternura e firmeza, visão aberta, senso de trabalho em equipe, firmeza psicológica, sensibilidade estratégica, desenvolvimento espiritual, entre outras.
Nesta quarta-feira (1º), a Igreja Católica celebra São José Operário, um dos santos mais amados e uma inspiração na vida pública, profissional e privada, que pode animar aos profissionais católicos que são lideranças em suas empresas, nas suas tarefas diárias de gestão.
Confira cinco virtudes do pai adotivo de Jesus para que patrões e chefes possam praticar com seus funcionários.
Dignidade acima de tudo
Quem trabalha com convicções cristãs tem como característica fundamental a importância dada à própria pessoa humana. O líder cristão sabe que cada pessoa é única e deve destacar os pontos fortes de cada pessoa. Eles devem dar, não apenas de si mesmos, mas também permitir que outros se doem através de seus talentos únicos.
Para estes líderes, respeitar a dignidade também significa envolver outras pessoas nas decisões a serem tomadas. Os gestores católicos não impõem aos seus funcionários o que consideram melhor. Embora se sintam responsáveis pelas pessoas que lhes foram confiadas, reconhecem que devem comportar-se para com os seus colaboradores de uma forma que respeite plenamente a dignidade através da honestidade, da benevolência, da escuta atenta e da exigência de confiança.
Extrair o dom de cada um
Conscientes que desde a presidência até os funcionários da manutenção, cada colega de profissão é um irmão e irmã em Cristo, o líder católico tem a responsabilidade de zelar e estar atento às almas das pessoas que lhe foram confiadas.
Assim, eles se esforçam a todo momento para ajudar cada pessoa a desenvolver e usar os talentos que Deus lhe deu, para que cada funcionário sinta que está no melhor lugar para ele.
Se basear na Palavra de Deus
O gestor católico deve chegar ao trabalho, capacitado pelo Evangelho! O seu hábito de ouvir a Deus deve se traduzir numa relação aberta de escuta com os seus funcionários.
Ao ouvir a pessoa como um todo, um gestor pode então confiar-lhe a quantidade e o tipo de trabalho certos, e adaptar-se à situação da pessoa para lhe permitir florescer de acordo com as suas capacidades e necessidades num determinado momento.
Tomada de decisão influenciada pelo Senhor
É necessário se abandonar em Deus em momentos importantes, como uma decisão para a empresa, ou seja, acrescentar um motivo sobrenatural à sua tomada de decisão. A sua fé influencia a sua liderança e tomada de decisões à medida que se permitem ser iluminados pela oração e pela orientação espiritual.
A oração permite aos líderes católicos ir além da liderança apenas pela consciência individual.
O trabalho como lugar de santificação
A liderança que professa a fé católica garante que o trabalho seja também um local de educação e aprendizagem sobre a vida. Os ambientes são desenvolvidos para que seus funcionários possam trabalhar a virtude e aprender a tomar decisões difíceis. Por exemplo, um líder católico garante que haja interação suficiente entre os colegas de trabalho para que o escritório seja um local de relacionamento interpessoal, pois é no relacionamento que as pessoas podem tratar os outros com o mesmo amor que recebem de Cristo.
São José se fez, assim, testemunho que no serviço toda a raça humana pode encontrar sentido e realização. É trabalhando na carpintaria que José alcançou para a Sagrada Família os recursos para viver, o sustento para Jesus e para Maria. José jamais escapou de suas responsabilidades, pelo contrário, as abraçou e entendeu que nelas alcançaria o cumprimento perfeito da missão perfeita dado pelo Pai.
É trabalhando que o ser humano se realiza e realiza a vontade de Deus. São José é o modelo exemplar de serviço, não somente humano para a subsistência própria e da família, como também do serviço a Deus, através das ações evangelizadoras e de caridade.
Irmão Ian Lucas reflete sobre São José Operário
Fonte: Aleteia / CNBB
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