André, antes de seguir Jesus, era discípulo de João Batista e, ao ouvir a voz do humilde profeta, proclamando Jesus como “o Cordeiro de Deus” (Jo 1,35-36), deixa de caminhar com João Batista para seguir e permanecer com Jesus.
Ele era pescador como seu irmão e seu pai, Jonas de Betsaida, e foi o primeiro, junto com João evangelista, a seguir o Mestre, levando seu irmão Simão Pedro até Jesus. (Jo 1,42)
Santo André assumiu com o Cristo sua dor, sua paixão. Estando ao lado do Cristo, também teria a mesma destinação. Ele morreu crucificado numa cruz decussata, ou seja, em forma de X, a qual ficou conhecida popularmente como “cruz de Santo André”. A tradição conta que Santo André pediu para ser crucificado sobre este tipo de cruz, pois se sentiu indigno de ser crucificado de maneira idêntica à de Cristo.
Esta cruz recebeu as seguintes palavras do apóstolo:
“Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de Ti receba o que por Ti me salvou!”.
A cruz de Santo André faz parte de uma vasta iconografia cristã e, a partir do século XIV, passou a estar presente em brasões de armas e também em bandeiras, como a da Escócia e da Jamaica.
.:: Veja também: São João Batista: O maior dos profetas
Também está presente em uma das poucas placas de trânsito que consegue causar confusão na cabeça dos candidatos à primeira habilitação, em que significa que, à frente, o condutor irá se deparar com uma passagem de nível, ou seja, um cruzamento de linha férrea.
Enfim, o que nos ensina este sinal presente na vida do apóstolo Santo André é o testemunho de sua fidelidade a Cristo e ao Evangelho, e como ele foi capaz de entregar a vida pela causa do Reino de Deus. A cruz que ele abraça é sinal da marca do amor de Jesus, que seduziu seu coração.
Fonte: Santidrián, Pedro R. ; Astruga, Mª del Carmen. Dicionário dos Santos. Editora Santuário, 2010. 17p.
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