Espiritualidade

A dignidade da mulher desde Gênesis

Fr. Rafael Peres Nunes de Lima C.Ss.R.

Escrito por Fr. Rafael Peres Nunes de Lima, C.Ss.R.

11 FEV 2023 - 11H48 (Atualizada em 13 FEV 2023 - 08H57)

Em Gn 2,21-25 vemos que após Deus criar o homem e as criaturas do mundo, percebeu que o homem estava sozinho, e fazendo com que Adão caísse num sono profundo, de sua costela fez a mulher para que o homem tivesse uma companheira.

No mundo pós-moderno ainda vemos que a mulher é violentada, tem seus direitos barrados em sociedades machistas e intolerantes. Ao que parece, ainda no século XXI o homem tem medo de que a mulher seja sua igual, em direitos e deveres. Não entramos aqui, no mérito das religiões, pois cada religião possui uma doutrina própria, provinda de séculos de história. Mas reflitamos sobre a dignidade da mulher hoje, a partir da estória de Gn 2,21-25

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Ao criar a mulher, Deus não tirou os ossos dos pés do homem, pois a mulher não foi criada para estar sob o jugo do homem; abaixo de seus pés. Ela, também não foi criada com partes da cabeça do homem, pois ela não é superiora a ele.

Ao contrário, Deus buscou criar a mulher a partir do lado; da costela do homem, para que ambos caminhassem juntos. Da parte debaixo do braço do homem, para que o homem proteja a mulher dos perigos do mundo

O que vemos ainda hoje na sociedade é o contrário daquilo que é esperado pelo Criador para o ser humano. Homens que querem se sobrepor sobre as mulheres, por acharem-nas inferiores e indignas de estarem nas mesmas posições que eles. Homens Incultos, que não utilizam de sua faculdade da razão e oprimem as mulheres, negando a elas o direito de igualdade.

Não é desta maneira que criaremos um mundo melhor. Do mesmo modo, mulheres radicais querem impor suas opiniões radicais para a sociedade, e a partir daí ocorrem os conflitos de ideias e a luta pela igualdade é deixada de lado.

Shutterstock/ Billion Photos
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Homem e mulher não foram criados para serem um maior que o outro, mas na igualdade, buscarem crescerem juntos; formarem uma família, e povoarem o mundo, sempre juntos. Enquanto homens julgarem-se superiores às mulheres e houver certos grupos radicais de mulheres querendo impor seus ideais para os homens, a igualdade não existirá para ambos.

Um mundo justo é onde ambos podem existir e ter os mesmos direitos e deveres. Onde a mulher não é impedida de realizar suas vontades; onde ela pode ir e vir sem medo de sofrer algum tipo de violência. Essa é a mensagem de Gn 2,21-25.

Escrito por:
Fr. Rafael Peres Nunes de Lima C.Ss.R.
Fr. Rafael Peres Nunes de Lima, C.Ss.R.

Missionário Redentorista, Bacharel em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e estudante de Teologia no Instituto São Paulo de Estudos Superiores – ITESP.

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Por Redação A12, em Espiritualidade

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