Pedro pescador. Pedro pedra. Pedro, chamado entre os apóstolos de “primeiro entre iguais”. Pedro, na santa tradição católica, o primeiro papa. Pedro, coluna da Igreja. Pedro, homem de espírito intrépido, dono de personalidade forte, convicto seguidor de Cristo, aquele que aprendeu, pela fé, que vale antes o amor do que a força.
Sobre São Pedro temos muitas palavras nos evangelhos, já que ele era um dos apóstolos mais próximos de Jesus. E essa proximidade fez da história de Pedro uma lição de vida para todo cristão, que depois dele, também se comprometeria em seguir os caminhos de Jesus.
Protagonista de muitas cenas, Pedro amava intensamente a pessoa de Jesus, ainda que muitas vezes tenha sido advertido pelo Mestre por causa da falta de compreensão sobre o sentido verdadeiro do Reino de Deus.
Pedro, chamado de pedra sobre a qual Jesus depositou a condução de sua Igreja, também foi chamado de Satanás, quando confundiu o Reino de Deus como Reino dos Homens. Pedro, que prometeu fidelidade absoluta e acabou negando o Senhor por três vezes, e que depois, pelas mesmas três vezes, declarou seu amor a Jesus. Tudo nesse humilde pescador da Galileia era intenso e, talvez por isso, ele seja o símbolo da Igreja, que acerta, erra, se arrepende, recomeça, reconcilia-se, se converte e segue anunciando a vitória final de Jesus Ressuscitado!
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O primeiro entre os iguais, Pedro conduz o colégio dos apóstolos após a Ressurreição, glorifica Jesus com suas pregações ousadas, realiza em nome de Jesus muitos sinais, e sua liderança e convicção também o levam a morte, e seu sangue, escorrendo pelo chão, sela a santidade e vocação missionária da Igreja.
Pedro, o primeiro Papa, cujos restos mortais, depositados abaixo do altar da grande Basílica em Roma, eternizam sua fidelidade à Igreja e recordam a todos que vieram depois dele que todo poder é serviço, e que mesmo papas, bispos ou padres correm o risco de negar o amor incondicional a Jesus. Pedro segue como lâmpada diante de nós, abrindo nossos olhos e convidando-nos a dizer, com ele, todos os dias: “Sim, Senhor Jesus, eu te amo mais do que tudo”.
Pedro é a fé que acredita sem precisar de explicações. Ele, junto com São Paulo, sustenta a vida da Igreja que caminha na eterna síntese entre a fé e razão. Onde Paulo ensinou a fé, Pedro a professou; e se Paulo ilumina as razões de sua fé com sínteses de teologia, Pedro primeiro professa a fé e depois, calmamente, encontra os motivos para ser testemunho fiel do Cristo. Dois homens cujas memórias são celebradas juntas, mostrando que entre dois personagens tão distintos, o pescador humilde e o fariseu estudado, reina o único sentido da vida, a proclamação explícita da vitória do Ressuscitado sobre as forças da morte!
Que a recordação do apostolado de São Pedro nos inspire a rezar pelo nosso Papa, pelos bispos e por toda a Igreja, que entre acertos e erros, segue tendo como meta Aquele que dá sentido a todas as coisas: Nosso Senhor e Redentor Jesus Cristo!
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