Jejuar não significa passar fome. A prática do Jejum é um ato penitencial que ganha força no tempo da Quaresma, mas que pode e deve ser utilizada durante todo o resto do ano.
É o que ressalta o Missionário Redentorista Padre Inácio Medeiros. “A partir do advento de Jesus Cristo e do seu sacrifício redentor, paixão, morte e ressurreição, a Igreja começou a utilizar essa prática também como uma forma de penitência”, salienta o Missionário Redentorista.
Padre Inácio acrescenta que o jejum age em conjunto com outros exercícios de penitência que, no fundo, são um sinal externo da conversão do coração, da mudança de vida, da transformação da própria vida. Leia MaisComece o jejum quaresmal com esta oração de Santo AfonsoDom Leonardo Steiner: “O jejum torna-se caminho de retorno”
Outra consideração importante é que a prática se distingue da abstinência de carne, que deve ser colocada em prática na Quarta-feira de Cinzas, que marca o início da Quaresma, e na Sexta-feira da Paixão.
Importante: O jejum não deve ser feito como algo obrigatório ou rotineiro. Assim como tantos outros exercícios que a Igreja propõe, a prática deve ser uma expressão do amor. “Se for feito assim (como obrigação), perde seu sentido e sua razão”, aponta o redentorista.
Implicações — De acordo com Padre Inácio Medeiros, o jejum não implica que a pessoa vá ficar o dia inteiro sem se alimentar. A proposta é reduzir o mínimo possível a alimentação, como demonstração de desprendimento dos bens materiais, dentre eles o alimento, que é uma questão de subsistência. A prática implica que os fiéis cresçam na comunhão com Jesus Cristo e com todos os valores que o Redentor nos deixou.
Recomendações — O jejum pode ser feito durante toda a Quaresma. Tradicionalmente, a prática é mais comum às sextas-feiras, pelo fato deste dia da semana recordar a Paixão e a morte de Jesus Cristo.
Pessoas que têm menos de 14 anos e também aquelas maiores de 65 anos estão dispensadas de fazer o jejum. Portadores de alguma doença ou problema físico, também. “Quem deve praticar o jejum são aquelas pessoas que tenham pleno vigor físico. Estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os 60 anos começados”, explica Padre Inácio.
1. Jejum da Igreja
O básico é que aquele que opte pela prática tome o café da manhã normalmente e depois faça apenas uma refeição (almoço ou jantar), substituindo a outra que não for feita por um lanche simples. O importante é a disciplina, e é você não comer nada além dessas refeições.
2. Jejum a pão e água
A proposta é que se coma pão quando houver fome e que se beba água quando estiver com sede. Porém, não é permitido ingerir os dois itens ao mesmo tempo. É melhor ir comendo aos poucos durante todo o jejum. Também se deve beber água várias vezes no decorrer do dia.
3. Jejum à base de líquidos
Nesse tipo de jejum, o praticante deve passar o dia se alimentando apenas com líquidos, como sucos, chás e caldos de verduras, legumes e até carnes.
4. Jejum completo
Esse tipo de jejum implica que a pessoa não ingira qualquer tipo de alimento e apenas beba água. É recomendável que antes você faça uma avaliação médica para saber se pode praticar desta forma.
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