Assim como acontece no Brasil, a Virgem Maria, Mãe de Deus, é também venerada em Portugal com o nome de Nossa Senhora Aparecida. E assim como nesta Terra da Santa Cruz, também em terras portuguesas a devoção teve as suas origens nos primeiros anos do século XVIII.
Mais precisamente no ano de 1702, conta a história que, Maria, a Mãe de Deus, apareceu a João Alves, no monte Castro de Balugães, no momento em que o pequeno pastor protegia seu rebanho de uma tempestade. No relato da aparição que chegou até nós, a Virgem Maria pergunta a João, também apelidado “mudo”, por que chorava. Miraculosamente, João, que até então nunca tinha pronunciado nenhuma palavra, respondeu que chorava de medo.
Além do primeiro milagre, pelo qual João deixou de ser mudo, Maria também fez como que os pães velhos e murchos que João carregava na sua bolsa se tornassem branquíssimos e frescos. Ao mesmo tempo, fez também com que o forno na casa de João ficasse cheio de pães igualmente brancos e frescos, com os quais a sua família pode se alimentar.
Na mesma aparição, Maria encomendou a João uma missão: que pedisse ao seu pai para edificar nesse lugar uma capela, onde as pessoas pudessem vir rezar. O pai de João, impressionado pelos milagres realizados, cumpriu com o pedido do filho, edificando uma pequena ermida, onde as pessoas começaram a se congregar, para expressar a sua Fé e devoção a Nossa Senhora.
Com o passar dos anos a ermida ficou pequena, e foi necessária a construção da capela da aparição e, posteriormente, de um Templo de beleza encantadora, mandado edificar entre 1707 e 1720 pelo Arcebispo de Braga, Dom Rodrigo de Moura Teles.
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Todos os anos, nos dias 15 e 16 de agosto, dezenas de milhares de peregrinos acodem ao Santuário Mariano, vindos principalmente das mais de 30 freguesias próximas de Balugães, nos territórios compreendidos pelas Dioceses de Braga e Viana do Castelo.
Vale a pena lembrar que corresponde ao Bispo local o reconhecimento e aprovação de uma aparição mariana. Entre os critérios para discernir a autenticidade da aparição figuram a coerência com a Fé e a moral cristã. A Santa Sé também pode dar o seu reconhecimento à aparição, por meio de uma declaração oficial ou uma visita papal coroando a imagem ou presenteando-a com uma rosa de ouro.
São 16 as aparições que obtiveram o reconhecimento da Santa Sé, entre as quais figuram: Guadalupe, Lourdes, Fátima e Kibeho.
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