O amor nos concretiza na unidade do Espírito. Amor não é ideia; é concreto e muda o mundo. Por isso dizemos no salmo do dia de Pentecostes: “Renova a face da terra”. O Espírito Santo vem para renovar o amor no mundo, no nosso coração, na nossa vida; quantas vezes damos as costas para esse dom do Espírito e reverenciamos o amor do mundo.
O amor do mundo é como analgésico: nos oferece um conforto momentâneo, nos nutre do vazio. Ele age na superfície, ao nível dos sentidos; não chega no profundo do coração.
Já o amor que vem do Espírito, nos renova, nos da coragem para vencer os medos, obstáculos, nos encoraja para tomarmos atitudes de decisões. O Paráclito age no nosso espírito, desce ao mais íntimo de nós mesmos, e procura manter aceso o fogo do amor no nosso coração. Mas não é um amor qualquer, e sim o amor de Cristo.
Leia MaisPor que rezar uma Novena preparatória para a Solenidade de Pentecostes?Pentecostes: O nascimento da Igreja MissionáriaO amor do Espírito é procedente, e mesmo sabendo disso, muitas pessoas preferem um amor fútil e ilusório; um amor status que só sacia nossos sentidos.
O amor oferecido pelo Espírito Santo não é um amor que promete recompensa ou somente vitórias; é um amor consolador, que nos dá força para vencermos as dificuldades. É um amor que não nos deixa permanecer presos, pois, como dizia São João Paulo II: “A pior prisão é um coração fechado”.
Existem amores que são como estrelas cadentes. São aparentes, brilham por um tempo e somem; nos saciam por fora e depois nos deixam vazios por dentro.
Já o amor que vem do Paráclito não é aparente, mas fulgura sempre no íntimo da alma, não nos deixa desanimar. Nos enche de coragem, alegria e confiança para seguirmos firmes na caminhada da vida.
A verdade está sempre conectada ao amor, pois quem ama é verdadeiro. O Espírito da verdade está sobre aquele que procura amar sem fingir; o hipócrita não ama de verdade, pois seu coração é fantasiado, é fingido, e o fingimento maquia o coração e alma, e quando maquiamos os mesmos, somos incapazes de amar. O hipócrita se limita ao seu egoísmo, por isso não é capaz de amar verdadeiramente e não tem a força para mostrar o seu coração com transparência.
Leia MaisPentecostes: receber e viver os Dons do Espírito Santo Pentecostes: Um chamado a fazer barulhoAs pessoas preferem fingir do que ser elas mesmas, e quem finge não tem coragem de dizer a verdade. Onde só a espaço para as “meias verdades”, o vírus da hipocrisia se propaga facilmente.
Mas o Espírito quer limpar o nosso coração do “blache” da hipocrisia, pois ela mancha a nossa dignidade e impede a nossa transparência. Por isso, Ele nos oferece sua consolação, que nos enche de esplendor.
Quando de fato escancararmos as portas do nosso coração para a consolação autentica do Espírito Santo, saberemos amar de verdade!
Devemos clamar ao Espírito: Enchei nossos corações”, para que não tenhamos medo de ser verdadeiros. A verdade é alivio, nos liberta, nos faz felizes e nos torna transparentes.
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