Espiritualidade

Eucaristia: sacramento inscrito no DNA espiritual

Maurício Ribeiro, coordenador dos coroinhas e acólitos do Santuário Nacional (Arquivo pessoal)

Escrito por Maurício Ribeiro

07 JUN 2023 - 16H38 (Atualizada em 12 JUN 2023 - 08H46)

Kotkoa/Shutterstock

Todos os anos celebramos a solenidade de Corpus Christi, mas será que já paramos para nos perguntar se colocamos em prática a Eucaristia que recebemos?

A Eucaristia não é uma simples lembrança da última ceia, ela é um fato! Ela está inscrita em nosso DNA espiritual. Cada vez que comungamos, Cristo habita em nós e só assim podemos produzir os anticorpos contra o negativismo, o pessimismo e a tristeza.

Leia MaisQual o remédio para curar o coração de uma pessoa infeliz?Papa prescreve ‘remédio espiritual’ para o fortalecimento da féA Eucaristia nos dá força para amar quem erra; por isso, não podemos ser rancorosos, ter raiva e ódio no coração, ser incapazes de perdoar ou ama. Não podemos!

A Eucaristia é um bem supremo para todos nós, pois nos cura daquilo que não conseguimos nos curar sozinhos, das nossas fragilidades mais profundas. Quais fragilidades? De nos sentirmos magoados por quem nos fez mal, de nos isolarmos dos outros e de nós mesmos, a de ficarmos tristes, chorando e lamentando sem encontrar a paz; dessas não conseguimos nos curar sozinhos.

Leandro PP/Shutterstock
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É Jesus que nos cura com a sua presença na Eucaristia. Ele é o médico celeste que se inclina sobre a nossa miséria. Nos barulhos do mundo curtimos e aproveitamos, mas depois, no silencio do nosso quarto, ficamos pensando que não servimos para nada, que só cometemos erros etc.

A Eucaristia contém os anticorpos para a nossa memória doente de pessimismo e negativismo. Porém, parece que hoje perdeu-se o sentido da comunhão... Muitos de nós, ao invés de colocarmos Jesus no coração, apenas O jogamos no estômago.

Irmãos e irmãs, a Eucaristia é o maior remédio para as nossas doenças espirituais e mentais, é o sacramento da unidade, quem a recebe não pode deixar de ser artesão da unidade. Ela é o sacramento inscrito no nosso DNA espiritual. Não podemos ser pessoas fechadas ao perdão e à misericórdia.

Que este pão nos cure do apetite de prevalecer sobre os outros, da ganância de acumular tesouros materiais, de semear discórdias e proferir críticas; que desperte em nós a alegria de nos amarmos sem interesses e rivalidades.

Escrito por:
Maurício Ribeiro, coordenador dos coroinhas e acólitos do Santuário Nacional (Arquivo pessoal)
Maurício Ribeiro

Maurício José Ribeiro Campos Felizardo tem 22 anos e mora em Aparecida. Atualmente, é coordenador dos cerimoniários e coroinhas do Santuário Nacional, e estudante do último ano de licenciatura em Matemática na UNESP (FEG) em Guaratinguetá.

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Por Redação A12, em Espiritualidade

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