“Há quem morre todos os dias: morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza. Morre um dia, mas nasce outro! Morre uma semente, mas nasce a flor! Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus”! (Anônimo)
No dia 2 de novembro, na maioria dos países ocidentais acontece a comemoração do Dia de Finados. Com esta celebração, a Igreja busca fortalecer a fé dos cristãos na ressurreição, pois precisamos estar convictos firmemente de que a vida continua após a morte.
Ainda sabemos pouco de como é a vida depois da morte, mas o pouco que sabemos é mais do suficiente, acreditando que a vida eterna não é um lugar e sim um “estado de vida” onde todos os seres humanos vivem em plena harmonia entre si, e em filial alegria com Deus que é pai e mãe. Leia MaisFinados: uma reflexão sobre o modo como vivemosDia de Finados: celebrar a ressureição daqueles que adormeceram no Cristo
A Igreja nos ensina que depois que uma pessoa morre acontece o seu encontro definitivo com Deus e que neste seu encontro ela percebe as múltiplas situações em que amou, correspondendo ao amor que Deus nos dedica, ou então percebe as ocasiões em que se esqueceu de amar e isto lhe produz uma dor ou um sofrimento que ao mesmo tempo é purificador.
Deste modo percebemos que não é Deus que julga ou castiga a pessoa, mas é a própria pessoa que se encontra consigo mesma e se auto premia ou se auto condena. No encontro final Deus leva a pessoa a encontrar-se consigo mesma, se conhecendo em profundidade. E diante de Deus não é possível fugir!
Este julgamento por assim dizer, é imediato, acontecendo já na morte da pessoa, mas haverá também um juízo universal em que toda a humanidade e a natureza serão julgadas.
Como nos ensina a Igreja, depois deste encontro com Deus os bons vão para a convivência eterna com Deus e os maus vão para a infelicidade, que é a distância de Deus por toda a eternidade. Os que precisam de um sofrimento reparador vão para aquilo que a Igreja chama de purgatório.
O purgatório não é, por assim dizer, um mini céu ou um mini-inferno e também não envolve a questão de tempo ou de espaço, porque com a morte termina o tempo e o espaço. Tudo o que se refere à vida eterna, que a Igreja chama de “Novissimus” se trata de situações de vida, assim como no céu e como a terra.
Em razão da comunhão dos santos, todas as nossas boas obras como orações, missas, o amor e a solidariedade para com as pessoas nos ajudam no processo de santificação. A salvação que Deus nos oferece começa a ser sentida a aproveitada já nesta vida, podendo ser partilhada também com os que já faleceram. Daí decorre a importância de nossa oração pelos falecidos, porque eles continuam pertencendo a nossa comunidade de fé e de salvação.
O Dia de Finados nos ensina, portanto, a viver com intensidade, a amar e recordar dos mortos pensando no mais além. A celebração deste dia nos deve colocar também no caminho da conversão, sabendo que também nós teremos o nosso dia. Nossa melhor atitude é a de esperar com confiança, pois um dia o amor de Deus que já experimentamos aqui vai tornar-se plenitude no céu.
Celebrar o Dia dos Fiéis Defuntos não pode ser uma afirmação de que a vida acabou, mas deve ser um fortalecimento da fé na Ressurreição.
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