Espiritualidade

Jubileu: Peregrinos da esperança e construtores da paz

A esperança não é um sentimento, mas uma virtude e um caminho que nos leva à ação

Camila Vilas

Escrito por Camila Vilas

29 NOV 2024 - 12H51 (Atualizada em 29 NOV 2024 - 16H46)

Drazen Zigic/Shutterstock

O Jubileu de 2025, proclamado pelo Papa Francisco, é um chamado a voltar nosso olhar para o Senhor e renovar nossos corações na esperança. Neste tempo de graça, somos convidados a experimentar um encontro renovado com a misericórdia e o amor de Deus.

Este encontro, que deve ser constante, não apenas transforma nossas vidas pessoalmente, mas também nos chama a sermos testemunhas vivas dessa esperança em um mundo que, muitas vezes, sofre pela falta dela.

Em meio às dificuldades e crises que vivemos, é fundamental que cultivemos essa esperança, que nos faz colocar tudo nas mãos de Deus. A confiança em Deus nos permite enfrentar os desafios com coragem e serenidade. Leia MaisA12 acolhe peregrinos no Caminho da Fé com gesto especial

O jubileu nos convida a lembrar que a misericórdia de Deus é infinita e que, independentemente de nossas falhas, Ele está sempre disposto a nos acolher e perdoar.

Ao nos encontrarmos com o amor de Deus, somos convidados a amar e servir aos irmãos. Assim, nosso encontro pessoal com Deus se transforma em um compromisso social: somos chamados a ser instrumentos de paz e esperança em meio à sociedade.

O mundo clama por paz, e nossa missão é ser construtores dessa paz. Mas o que significa ser um construtor da paz? Significa, antes de tudo, cultivar a paz dentro de nós mesmos, em nossos lares, comunidades e, consequentemente, em nossas interações com os outros. Essa paz interior nos capacita a agir com amor, compaixão e compreensão, mesmo em meio às adversidades.

No contexto do jubileu, somos chamados a criar um espaço de diálogo e reconciliação, onde todos se sintam valorizados e respeitados. Isso exige coragem e disposição para ouvir, perdoar e acolher.

A esperança é uma das bases sobre a qual podemos edificar essa sociedade pacífica. Ela nos impulsiona a agir, a cada dia, nos esforçando por fazer o que esteja ao nosso alcance e confiando que Deus nos sustenta e guia. Quando colocamos nossa confiança em Deus, somos fortalecidos para enfrentar os desafios do dia a dia, sabendo que não estamos sozinhos em nossa caminhada.

A esperança não é um sentimento, mas uma virtude e um caminho que nos leva à ação. Isso significa que, ao nutrirmos a esperança em nossos corações, somos levados a agir em prol do bem, da justiça e da paz. Cada um de nós pode ser um agente de mudança, e o jubileu nos dá a oportunidade de recomeçar e de nos comprometer novamente com a construção de um mundo mais justo e pacífico.

Portanto, o jubileu é muito mais do que um tempo de celebração; é um convite a renovar nosso compromisso com a esperança e a paz. À medida que caminhamos como peregrinos da esperança, que possamos abrir nossos corações à misericórdia de Deus e nos tornarmos construtores da paz em nossos lares e comunidades.

Que nossa fé e nossa esperança sejam a luz que ilumina o caminho dos outros, refletindo o amor de Cristo em um mundo que tanto precisa de Sua presença.

Escrito por:
Camila Vilas
Camila Vilas

Jornalista, musicista e leiga consagrada da Fraternidade Mariana da Reconciliação, cuja sede no Brasil fica em Niterói – RJ. Realizou diversos trabalhos missionários no Peru, Colômbia e Equador.

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Carregando ...

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Redação A12, em Espiritualidade

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.

Carregando ...