Para onde eu vou? Qual é o sentido da minha vida, qual é o propósito, quem sou eu, qual é a minha vocação, qual é a minha missão? Estas são perguntas fundamentais e que têm acompanhado muito a experiência de inúmeras pessoas.
No mundo contemporâneo, escutamos palavras como crise ou vazio existencial. O ser humano precisa encontrar coerência no mundo em que vive para se situar existencialmente. Ele vive em um mundo ordenado física e biologicamente, mas sua mente, além de ordenada, é ordenadora.
A confusão e a ambiguidade são vivenciadas como fontes de tensão e desprazer. Situar-se existencialmente implica em responder com sinceridade às perguntas fundamentais, sabendo que cada um é responsável por descobrir o sentido de sua própria vida. E, na busca deste sentido, a angústia, o vazio e o tédio se dissipam.
Vamos abordar este tema a partir de algumas visões psicológicas, para depois colocar o pano de fundo a partir da fé. Na área da Orientação Vocacional e Profissional, um autor muito conhecido é Rodolfo Bohoslavsky, que trabalha os conceitos de identidade vocacional e identidade profissional.
A primeira é um conceito que visa responder o 'porquê' e 'para quê' do caminho da identidade ocupacional. Quer dizer, está mais relacionado ao ser pessoal. E o segundo conceito, de identidade profissional, visa mostrar as diferentes identificações pessoais para saber o que a pessoa quer fazer e como fazer.
Leia MaisEstou com depressão. O que fazer?Para podermos aprofundar o conceito de sentido de vida, vamos tomar, em primeiro lugar, como teoria base, a Logoterapia, que tem como fundador Viktor Emil Frankl (1905-1997).
Frankl concebeu a modalidade de psicoterapia por via do sentido da existência humana já na década de 1930 e, por ocasião da II Guerra Mundial, validou pessoalmente suas concepções teóricas nos campos de extermínio nazistas como prisioneiro comum, registrando-as, após a sua libertação, em seu livro Em busca de sentido: Um Psicólogo no Campo de Concentração.
Na Logoterapia podemos afirmar que o homem é guiado pela consciência para encontrar um sentido. Este sentido é intuitivo, pois se trata de buscar a missão que a pessoa há de realizar, seguindo a sua consciência.
Para terminar, Frankl entende que as neuroses são fruto da perda do sentido (neuroses noogênicas).
Estas visões psicológicas dialogam – ou podem dialogar – com a visão de que uma pessoa com fé, por exemplo um católico, está chamada a enfrentar este perigo da perda do sentido.
Em primeiro lugar, se alguém tem a Deus acima de todas as coisas, a sua vida estará sempre cheia de sentido e, assim, poderá levar este sentido para mais pessoas. As pessoas que às vezes perdem o sentido das suas vidas chegam até a considerar que não sabem para que foram criadas por Deus.
Somos criaturas. O homem é um ser pessoal criado, é imagem e semelhança de Deus; esta é a sua dignidade. Isto nos leva à seguinte reflexão: se realmente conhecêssemos o mistério de Deus e a nova vida à qual estamos chamados, sempre poderemos permanecer n'Ele, e nossas vidas estarão plenas de sentido.
Isto é central para o Cristianismo que estamos chamados a viver neste século XXI.
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