Santa Helena teve uma vida marcada pela fé, espiritualidade e bondade.
Casada com Constâncio Cloro, foi abandonada anos depois, quando ele precisou unir-se a outra mulher para cumprir as exigências do Império Romano e garantir o título de Imperador.
O filho dos dois, Constantino, foi separado dela e levado com o pai para o novo Império. Com a morte de Constâncio Cloro, Constantino assumiu o reinado e trouxe Santa Helena de volta ao seu convívio, concedendo-lhe dignidade e respeito como Augusta.
Às vésperas de uma grande batalha, o Imperador teve um sonho que mudaria o rumo da história: Jesus Cristo lhe mostrou uma cruz com os dizeres “Com este sinal vencerás”.
Ao despertar, Constantino mandou colocar o símbolo da Cruz em seus estandartes e partiu para a luta, saindo vitorioso.
Após esse acontecimento decisivo, o Imperador promulgou o famoso “Édito de Milão” (313 d.C.).
Este decretava o fim das perseguições contra os cristãos e concedia liberdade de culto em todo o Império Romano.
Constantino e sua mãe, Helena, professaram publicamente a fé cristã a partir de então.
Contudo, um trágico episódio marcou a vida da família imperial: a morte de Crispo, neto de Helena, e de Fausta, segunda esposa de Constantino, ambos por ordem do próprio Imperador.
Diante dessa dor, Helena buscou conforto na fé e decidiu peregrinar à Terra Santa.
Em Jerusalém, além de dedicar-se à oração e penitência, ordenou a construção de importantes basílicas: uma em Belém, no local do nascimento de Jesus, e outra no Monte das Oliveiras, ligado à Ascensão do Senhor.
Foi durante essa peregrinação que Santa Helena encontrou a Cruz de Cristo. Escavações revelaram três cruzes, e para identificar a verdadeira, levaram uma mulher enferma ao local.
Ao tocar a Cruz de Jesus, ela recuperou imediatamente a saúde, confirmando assim a autenticidade da relíquia.
Desde então, Santa Helena é representada ao lado da Santa Cruz, sendo lembrada como aquela que descobriu e venerou o maior símbolo da fé cristã.
Além da Cruz, foram encontrados também os três cravos da Paixão de Cristo. Muitas dessas relíquias foram levadas a Roma e hoje estão guardadas na Basílica de Santa Cruz de Jerusalém, erguida especialmente para conservá-las e favorecer a devoção dos fiéis.
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