Ao buscarmos o termo indiferença no dicionário, encontramos, entre outros significados, a ideia de “ausência de interesse” e “falta de consideração” com respeito a alguém ou alguma coisa. A indiferença pode ser algo negativo quando o objeto ou a pessoa em questão merece a nossa atenção. Mas ela também pode ser algo positivo.
Leia MaisO que a Igreja ensina sobre o preconceito? Com efeito, na história da Igreja, muitos cristãos entendiam este conceito como uma atitude que os ajudava a colocar Deus, sua sabedoria e seu plano de amor, sobre todas as coisas. A indiferença deveria ser dirigida a tudo aquilo que era secundário a respeito de Deus e das moções de seu Espírito. Alguns santos chamavam esta atitude de “santa indiferença”.
Mas, na atualidade, a Igreja tem dirigido a sua voz e os seus ensinamentos à indiferença entendida como algo ruim. Em muitos de seus documentos, ela critica o agnosticismo, que representa a indiferença negativa. O Catecismo da Igreja Católica, no número 2128, diz:
“O agnosticismo pode, por vezes, encerrar uma certa busca de Deus. Mas pode igualmente representar um indiferentismo, uma fuga perante a questão última da existência e uma preguiça da consciência moral”.
O Papa Francisco chega a falar de uma “cultura da indiferença”, oposta ao amor de Deus e que, como indica o termo “cultura”, está fincando raízes na nossa vida, ganhando terreno no seu dia a dia, e se transformando num modelo de vida, ganhando adeptos entre os seres humanos. Mas Deus não é assim, Seu coração não se cansa de amar.
Nas palavras do Papa:
“O coração de Deus, o coração de Jesus se comove, e vê, vê aquelas pessoas, e não pode ficar indiferente. O amor é inquieto. O amor não tolera a indiferença. O amor tem compaixão. Mas compaixão significa colocar o coração em risco; significa misericórdia. Jogar o próprio coração para os outros: isso é amor. O amor é colocar o coração em risco pelos outros.”
Guiados pelo nosso Papa, trabalhemos para erradicar a cultura da indiferença e instaurar, cada vez mais, a cultura do compromisso, do cuidado e da disponibilidade ao amor de Deus.
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