Espiritualidade

Olimpíadas 2024: uma competição, um pedido de paz, uma unidade de fé

Enquanto a paz no mundo está ameaçada, rezemos para que os jogos olímpicos sejam exemplo de paz e confraternização para o mundo

Escrito por Laís Silva

26 JUL 2024 - 16H08 (Atualizada em 27 JUL 2024 - 08H23)

Hary Christian / Shutterstock

Os Jogos Olímpicos começaram em Paris! Esse é o maior evento de esportes do mundo, sonhado e aguardado por milhares de atletas. Cada um com seu planejamento de treinos, com suas metas estabelecidas, mas, acima de tudo, cada um com a chama da fé e da sua vocação acesa, queimando no peito.

Para dar início a uma Olimpíada, existe uma bonita tradição que é o acendimento da pira olímpica. Mas esse processo começa bem antes, precisamente, 100 dias antes do início dos Jogos.

A tocha olímpica é acesa em Olímpia, na Grécia, a partir da luz solar. Em seguida, embarca para a cidade-sede, passando por algumas cidades gregas e outras localidades no país que receberá os jogos. Leia MaisPapa pede trégua olímpica durante Jogos de ParisConselhos do Papa para os próximos Jogos Olímpicos

Se pensarmos que essa chama é parecida com a chama da nossa fé, podemos analisar que, quando miramos em algum objetivo e pedimos a Deus para que aquele sonho se realize, para que aquela meta seja alcançada, ou também para que um milagre seja concedido, é naquele momento que a chama da fé acende em nosso coração e, a partir dali, precisamos mantê-lo aquecido.

Assim como a chama da tocha precisa de acompanhamento, a nossa fé precisa ser fortalecida a cada dia. E essa rotina é muito parecida com a de atletas de alto desempenho: se eles param de treinar, isso influencia em seus resultados. Mas se eles se dedicam, se esforçam e têm fé; assim, eles alcançam seus objetivos.

Além da fé, cada atleta carrega consigo uma vocação e segue esse chamado, de treinar, se dedicar, levar o nome de sua cidade e seu país para o mundo, fazendo o bem, levando alegria e conquistando medalhas.

Os Jogos Olímpicos reúnem diversos esportes em vários dias de competição. Os atletas disputam entre si a cada segundo, cada meta alcançada, cada recorde batido, cada braçada na água, cada chute na bola, cada corrida, movimento, lançamento, cada detalhe, mas após o apito final, após a linha de chegada, a disputa se encerra e a confraternização permanece.

Confraternização que deveria servir de exemplo para governantes em diversos países. Neste ano, a confraternização e a paz nos Jogos de Paris devem servir de exemplo e combustível para acabar com as guerras.

Papa Francisco reforçou esse pedido por diversas vezes, destacando que a paz se faz necessária no mundo, que é preciso cultivar o espírito esportivo, valorizar a oportunidade de estar juntos e, principalmente, espalhar a paz.

Que possamos seguir em oração para que tudo ocorra bem nas Olimpíadas de Paris. Que essa competição tenha unidade de fé e seja um pedido de paz para mundo todo!

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