Às vezes estamos tomando banho na piscina de algum amigo e vemos uma pedra diferente, que nos chama atenção e perguntamos aos donos da casa: “Que pedra é essa? É muito bonita”. Logo respondem: “Ah, é uma pedra chamada Pedra de São Tomé, gostou?” E você sorri meio sem graça, mas fica com aquela perguntinha: “Como assim? pedra de São Tomé? Não sabia que São Tomé tinha uma pedra. Que história é essa?"
Como somos geralmente “os mais católicos”, não queremos complicar as coisas e, simplesmente, dizemos: “Nossa, nunca vi!”, “Ficou muito bem aqui.” E, desconversando, damos mais um mergulho. Sendo ou não este o seu caso, estamos aqui para esclarecer essas pequenas curiosidades.
Sim, existe uma pedra chamada São Tomé, especificamente um quartzinco encontrado aqui no Brasil, numa cidade tipicamente serrana de Minas Gerais. Que tal você tentar adivinhar o nome da cidade? Se você disse Serra das Letras, acertou o antigo nome da cidade. Mas, digamos assim, esta serra foi batizada. Vamos lá, uma segunda chance. Isso mesmo. Parabéns! São Tomé das Letras.
Leia MaisAprendendo com São Tomé a viver a Palavra de DeusComo todo batismo, sempre tem um “causo”, sempre temos uma história por trás, e esta talvez seja a resposta que você tanto esperava.
Contam alguns que, em Serra das Letras, nas suas várias grutas, viviam índios Cataguás, até os bandeirantes, no século XVIII a transformarem em cidade dormitório para o caminho do ouro.
O fundador da cidade chamado João Francisco Silveira Junqueira, nascido em Braga. Viveu na fazenda chamada Campo Alegre onde havia escravos a seu serviço. Francisco casou-se com Helena Maria do Espírito Santo. Sua família é muito bem sucedida no Brasil.
E você já deve estar se perguntando quando entra São Tomé na história. Talvez imaginando alguma doença na família e a intercessão do Santo. Nananinanão.
Contam que, nesta fazenda, vivia um escravo chamado João Antão, que fazia os trabalhos pesados dentro de casa, ele era muito querido pelos chefes, pois o simples fato de trabalhar no serviço interno já era um sinal de confiança, mas não sabemos bem o porquê, certo dia ele fugiu, e foi justamente esconder-se naquelas grutas indígenas que a cidade oferece ainda hoje como atração turística. E aqui é onde entra nosso santo.
Estando João na gruta aparece-lhe um senhor de branco, bem vestido e que com ele fez uma grande amizade após contar sua história este personagem lhe entrega uma carta e diz para ele vá ao seu senhor e lhe entregue a carta e tudo ficaria resolvido.
Assim fez João e, ao chegar à fazenda, foi preso, mas, entregando a carta a João Junqueira, este ficou surpreso, pois ao ler percebeu que estava muito bem escrita, o que era muito difícil para o humilde escravo. Então, depois formou-se uma comissão para ir até a gruta e averiguar quem era este personagem. Caminharam em torno de 30 quilômetros e, ao chegar à gruta, não encontraram ninguém, mas, em um canto, havia uma belíssima imagem esculpida em madeira do nosso incrédulo São Tomé.
Com isso, fica explicado o novo nome da cidade, agora cristianizado e também o nome da pedra que vem desta cidade. O complemento das “letras”, caso você queira saber, é porque nas grutas encontram-se algumas inscrições rupestres, por isso São Tomé das Letras. E agora na próxima vez que encontrar estas pedras, já terá uma bela história de fé para contar.
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