Em nossa rotina diária, por diversas vezes erramos, nos magoamos, caímos, mas é necessário se levantar. E principalmente levantar nosso irmão que também caiu.
Em meio às quedas da vida, às vezes sentimos medo, podemos até sentir um vazio e uma sensação de abandono, mas se pensarmos em Cristo, nós teremos combustível para seguir em frente da melhor maneira possível. Leia Mais7 palavras de São João Paulo II sobre a Beata Celeste CrostarosaSão João Paulo II já foi goleiro e era apaixonado pelo futebol
Todos nós temos um valor incomparável para Deus, e São João Paulo II nos ensinou isso em muitas de suas homilias e também em suas Encíclicas.
Em uma de suas reflexões, no início de seu pontificado, em 1978, ele nos incentivou a termos coragem diante de Cristo:
"Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo", e completou: “Não tenhais medo! Cristo sabe bem ‘o que é que está dentro do homem’. Somente Ele o sabe”.
Podemos não contar tudo o que se passa dentro de nós para as pessoas ao nosso redor, mas Cristo sabe de tudo, suas tristezas, suas mágoas, suas alegrias, Ele cuida de tudo.
Na Encíclica Evangelium Vitae, que em português significa Evangelho da Vida, São João Paulo II nos mostra o valor que temos para Deus, o que a nossa vida significa para Ele.
“O homem é chamado a uma plenitude de vida que se estende muito para além das dimensões da sua existência terrena, porque consiste na participação da própria vida de Deus”.
Ele explica:
“Pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-Se de certo modo a cada homem. De fato, neste acontecimento da salvação, revela-se à humanidade não só o amor infinito de Deus que «amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único » (Jo 3, 16), mas também o valor incomparável de cada pessoa humana”.
Quando falamos sobre o valor de nossas vidas para Deus, é preciso também pensar na vida de nosso irmão. Vivemos em comunidade e toda vida importa a Ele.
“Hoje, este anúncio torna-se particularmente urgente pela impressionante multiplicação e agravamento das ameaças à vida das pessoas e dos povos, sobretudo quando ela é débil e indefesa. Às antigas e dolorosas chagas da miséria, da fome, das epidemias, da violência e das guerras, vêm-se juntar outras com modalidades inéditas e dimensões inquietantes”.
As palavras de São João Paulo II nesta Encíclica foram escritas em 1995, mas ainda são atuais. Vivemos no mundo com situações de guerras, desmatamentos, ambições e muitos outros problemas que refletem na vida de cada um, principalmente dos mais pobres e indefesos.
A busca por prazeres, conquistas individualistas e até o enriquecimento, por diversas vezes escondem o verdadeiro caminho, fazendo com que deixemos de lado a fraternidade e o amor ao próximo. São João Paulo II referiu-se a esse problema como “eclipse do sentido”.
“O eclipse do sentido de Deus e do homem conduz inevitavelmente ao materialismo prático, no qual prolifera o individualismo, o utilitarismo e o hedonismo. Também aqui se manifesta a validade perene daquilo que escreve o Apóstolo: «Como não procuraram ter de Deus conhecimento perfeito, entregou-os Deus a um sentimento pervertido, a fim de que fizessem o que não convinha (Rm 1, 28). Assim os valores do ser ficam substituídos pelos do ter”.
Na Encíclica Redemptor Hominis, que em português significa Redentor do Homem, o então Papa João Paulo II reforçava as consequências de nossos próprios atos individualistas:
“O homem de hoje parece estar sempre ameaçado por aquilo mesmo que produz com o trabalho de suas mãos e da sua inteligência, e das tendências da sua vontade”.
É urgente que cada um de nós possa entender o valor de nossas vidas para Deus e, consequentemente, também compreender que a vida de todos os nossos irmãos também é importante. A consequência de nossos atos a nós mesmos, na maioria das vezes também é consequência na vida do outro.
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