Sabe aquele dia em que você acorda, se lembra de todas as coisas frustrantes e diz para você mesmo que não aguenta mais isso, que agora, sim, vai mudar tudo… E com uma energia que sai não se sabe de onde, se levanta, mas no primeiro passo parece que a energia sumiu e percebe que não vai ser tão fácil? Leia MaisComo exercer a caridade no tempo da Quaresma?A Quaresma nos convida a tirar a máscara da perfeição
Então, bem-vindo ao caminho dos corajosos, aquele caminho onde devemos vencer aquele que ninguém pode vencer por nós, somente nós mesmos.
Quem é este? Bom, esse, é você mesmo. Digamos assim, vencer o homem velho e deixar viver o homem novo que foi reconciliado em Cristo (Ef 4,25).
“Levantai-vos e não temais” (Mt 17,7). Às vezes temos uma vontade de mudar muito forte, mas deixamos esta vontade sem expressões concretas e com o tempo ela vai perdendo as suas forças, como alguém que fica na estação de trem vendo o seu vagão, mas não entra nele e deixa o trem partir. A vontade diminui e terminamos não fazendo o que deveríamos. Perdemos a ocasião de mudar.
Poderíamos dizer que o Espírito Santo está nos dando um empurrãozinho para uma direção, porém não vamos, somos muito pesados para levantar e ir aonde Ele nos mostra. Por isso, devemos cooperar com as moções que Deus nos dá, sim, aquelas ideias boas que poderiam mudar a nossa vida, aquela conversão ou até mesmo aquela mudança boba na nossa vida.
Primeiro temos que entender o que queremos fazer, como posso fazê-lo, se devo pedir ajuda, para quem? O que me impede, ao que estou apegado, o que dói neste processo, o que custa renunciar, o que é tão exigente, acaso terei que enfrentar tal pessoa, me envergonha? O segundo passo é a humildade de clarificar e aceitar as realidades que temos de mudar, o que nos exige a fortaleza que só pode vir de uma fé madura.
Umas das atividades espirituais mais convenientes nesse sentido chama-se “Exame de Consciência”, que não serve só para fazer a confissão sacramental, mas deve ser uma prática cotidiana que nos evidencia o bom e o ruim na nossa vida.
Como toda oração, deve ser feita diante de Deus, naquela conversa que fala com um coração aberto ao outro, confiando de verdade e falando de verdade. Ele nos entende e Ele continua nos amando. Nesse exercício, percebemos que Deus ilumina aquelas realidades que estão meio escuras e que devemos entender, melhorar, perdoar. Estamos aos pouco aprendendo a escutar a Sua Voz.
Vem e segue-me (Mt 19,21). Renunciar às comodidades, às facilidades, à autoimagem, aceitar a pouca virtude, crescer na aceitação das nossas debilidades, renunciar ao pecado em nossa vida, tudo isso é uma exigência e tanto.
Por isso devemos colocar os meios concretos, não podemos confiar que simplesmente com as boas intenções isso vai acontecer. Devemos colocar metas, fazer renúncias concretas, rejeitar situações ou até mesmo pessoas que nos influenciam negativamente.
Nesse sentido é muito interessante buscar ajuda, talvez um amigo ou alguém que possa nos acompanhar nestas decisões difíceis. Você já teve alguma vez aconselhamento espiritual?
Ou quem sabe, uma pessoa prudente que você conheça que possa lhe proporcionar uma experiência maior nessas coisas. Se for algo mais clínico, quem sabe uma ajuda profissional? Às vezes a simples conversa com alguém mais velho, que seja experiente, pode nos dar luzes para sabermos como enfrentar os desafios.
Tendo estas coisas claras, devemos manter o foco e perseverar nas decisões de seguir adiante naquilo que nos comprometemos a fazer, avançado, pouco a pouco, na direção daquelas coisas que nos fazem ser melhores e nos aproximam daquilo que Deus espera de nós.
Colocar as metas, verificar se as estamos cumprindo, organizar-nos para voltar ao cronograma caso haja falhas, tudo isso nos exige uma educação e uma força de vontade firme. Algo que só com a ajuda de Deus poderemos almejar.
Fonte: Fábio Santos Araújo, membro do Sodalício de Vida Cristã
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