Neste caminho formativo de conhecimento acerca dos 43 dogmas da Igreja que estamos trilhando, já pudemos ver as afirmações relacionadas a Deus, a Jesus Cristo, à criação do mundo, à Virgem Maria, ao Papa e à Igreja. Leia MaisSugestões da CNBB de canções para a Missa do CrismaAos crismandos, Papa Francisco pede que se inspirem em Carlo AcutisNão fiz a Crisma; posso receber a hóstia?
Agora, serão abordados os dogmas relacionados aos Sacramentos. Inicialmente vimos o dogma: 'O batismo é o verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo.'
Dessa vez, vamos buscar compreender o dogma: a Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento.
Podemos afirmar que o fundamento bíblico da Confirmação, conhecida também como Crisma, está na passagem que narra a vinda do Espírito Santo sobre os batizados da Samaria (At 8, 14-17)
“Quando os apóstolos, que estavam em Jerusalém, souberam que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram Pedro e João para lá. Desceram, pois, e rezaram por eles a fim de receberem o Espírito Santo, que, de fato, ainda não havia descido sobre nenhum deles; apenas tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Impunham as mãos sobre eles, e recebiam o Espírito Santo.”
A confirmação está entre os Sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia. Esse sacramento confere aos que foram batizados os dons do Espírito Santo para que, desse modo seja plena a graça do batismo.
“Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária para a plenitude da graça batismal. Com efeito, os batizados «pelo sacramento da Confirmação, são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam mais estritamente obrigados a difundir e a defender a fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo»” (Catecismo da Igreja (CIC), 1285)
Os efeitos da Confirmação
O CIC nos ensina que a Confirmação é uma efusão do Espírito, da mesma forma que os apóstolos receberam no dia de Pentecostes. Assim:
– enraíza-nos mais profundamente na filiação divina, que nos leva a dizer «Abba! Pai!» (Rm 8, 15);
– une-nos mais firmemente a Cristo;
– aumenta em nós os dons do Espírito Santo;
– torna mais perfeito o laço que nos une à Igreja;
– dá-nos uma força especial do Espírito Santo para propagarmos e defendermos a fé, pela palavra e pela ação, como verdadeiras testemunhas de Cristo, para confessarmos com valentia o nome de Cristo, e para nunca nos envergonharmos da cruz:
«Lembra-te, pois, de que recebeste o sinal espiritual, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de ciência e de piedade, o espírito do santo temor, e guarda o que recebeste. Deus Pai marcou-te com o seu sinal, o Senhor Jesus Cristo confirmou-te e pôs no teu coração o penhor do Espírito».
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