Na Igreja há 43 dogmas, e dentre eles, 4 são dogmas marianos: a Imaculada Conceição, a Virgindade Perpétua, Maria, Mãe de Deus e a Assunção de Maria. Leia MaisVocê sabe as 43 verdades de fé da Igreja Católica?
Nesta primeira parte da formação, iremos nos ater apenas a Imaculada Conceição e a Virgindade Perpétua.
Maria, em sua missão, obteve de Deus dons dignos para ser a Mãe do Salvador.
Não foi à toa que, no momento da anunciação, o anjo Gabriel, a chamou de “cheia graça”, porque Ela era totalmente movida pela graça divina e preservada do pecado original.
O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado no dia 08 de dezembro de 1854, data na qual é celebrada atualmente a Solenidade, pelo Papa Pio IX.
“Por uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição (140).” (CIC, 491)
Virgindade Perpétua
Para a Igreja, Maria permaneceu virgem antes, durante e depois do parto. Tanto que os primeiros cristãos se referiam a Nossa Senhora, como a “sempre Virgem”.
“Se com o nascimento de Jesus se houvesse corrompido a integridade da mãe, não haveria nascido de uma virgem, e, portanto, toda a Igreja professaria falsamente que havia nascido de uma virgem”, disse Santo Agostinho em seus escritos.
Além disso, o Catecismo da Igreja nos ensina:
“Desde as primeiras formulações da fé, a Igreja confessou que Jesus foi concebido unicamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando igualmente o aspecto corporal deste acontecimento: Jesus foi concebido «absque semine, […] ex Spiritu Sancto — do Espírito Santo, sem sêmen [de homem]»” (Catecismo da Igreja (CIC), 496).
Ao aprofundarmos nossa compreensão dos dogmas da Imaculada Conceição e da Virgindade Perpétua de Maria, somos convidados a fortalecer nossa fé e devoção. Estes ensinamentos não são meras tradições, mas pilares fundamentais que sustentam a espiritualidade e a teologia da Igreja.
Acreditar na Imaculada Conceição nos conecta à pureza e à graça divina concedida a Maria desde o início de sua existência. Já a Virgindade Perpétua reforça a singularidade e a santidade de sua missão como Mãe de Deus.
Assim, ao meditarmos sobre esses dogmas, somos chamados a reconhecer a grandiosidade do plano divino e a importância de Maria em nossa jornada de fé.
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