Formação

Dogmas da Igreja: Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus

Escrito por Letícia Dias

22 DEZ 2023 - 15H54 (Atualizada em 22 DEZ 2023 - 17H01)

Anneka/ Shutterstock

Na Igreja há 43 dogmas, conhecidos como verdades de fé. Juntos estamos percorrendo o caminho que traz os Dogmas sobre Jesus Cristo. Vimos até então:

Jesus Cristo é verdadeiro Deus e Filho de Deus por essênciaJesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturamCada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física.

Hoje, nossa reflexão é sobre o Dogma Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus. Acerca desta afirmação podemos recordar que Jesus é uma das pessoas da Santíssima Trindade, o Filho, do mesmo modo que assumiu a realidade humana no Mistério da Encarnação

Leia MaisVocê sabe as 43 verdades de fé da Igreja Católica?

Jesus é o Filho de Deus, entre eles há uma relação de amor eterna. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos ensina que o Pai é revelado pelo Filho.

“Jesus revelou que Deus é «Pai» num sentido inédito: não o é somente enquanto Criador: é Pai eternamente em relação ao seu Filho único, o qual, eternamente, só é Filho em relação ao Pai: «Ninguém conhece o Filho senão o Pai, nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar» (Mt 11, 27).”

Nesse sentindo, o CIC nos faz compreender que é por esse motivo que os Apóstolos afirmam que Jesus é o Verbo. Podemos verificar nas Sagradas Escrituras:

“No princípio existia o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus. No princípio ele estava junto de Deus.” (Jo 1, 1

“Ele nos libertou do poder das trevas e nos transferiu para o reino de seu Filho amado, no qual temos a redenção, o perdão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, primogênito de toda criatura” (Cl 1, 13–15)

“Este Filho, que é o resplendor de sua glória, a imagem de seu ser, sustenta todas as coisas com o poder de sua Palavra; e depois de nos haver purificado de nossos pecados, sentou-se à direita da Majestade no alto dos céus” (Heb 1, 3).

Além disso, a Igreja confessou nos Concílios: de Niceia no ano de 325 e no de Constantinopla em 381, primeiro que o Filho é um só Deus com o Pai e, na sequência, “o Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos, luz da luz. Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado…” (item 242).

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