Estamos neste caminho de conhecimento acerca dos 43 dogmas da Igreja, onde vimos até aqui as afirmações relacionadas a Deus, a Jesus Cristo, à criação do mundo, à Virgem Maria, ao Papa e à Igreja. Leia MaisVocê sabe as 43 verdades de fé da Igreja Católica?
Nesta semana encerramos a formação acerca dos dogmas relacionados aos Sacramentos.
Anteriormente, aprendemos sobre:
O batismo é o verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo, a Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento, a Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo, a Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação, a Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo, Cristo está presente no Sacramento do Altar pela Transubstanciação, a Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo e a Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo.
Agora, veremos o dogma: O matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento.
Para a Igreja, a união entre homem e mulher, com a bênção de Deus por meio do matrimônio, é considerada um Sacramento instituído por Cristo.
Desde a criação, o matrimônio tem sua origem no plano de Deus. No livro do Gênesis 2, 24, podemos ler: “Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
Da mesma forma, no Antigo Testamento, São Paulo compara a união dos esposos com a união de Cristo e sua Igreja: “Maridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Efésios 5, 25).
Podemos afirmar que nesse Sacramento se manifesta o amor de Deus e a ação santificadora na vida dos cônjuges. O Catecismo da Igreja (CIC) diz, nesse sentido, que o matrimônio está impresso na natureza do homem e da mulher pelas próprias mãos do Criador.
“Deus, que criou o homem por amor, também o chamou ao amor, vocação fundamental e inata de todo o ser humano. Porque o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus que é amor (1 Jo 4, 8.16). Tendo-os Deus criado homem e mulher, o amor mútuo dos dois torna-se imagem do amor absoluto e indefectível com que Deus ama o homem. É bom, muito bom, aos olhos do Criador. E este amor, que Deus abençoa, está destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum do cuidado da criação: Deus abençoou-os e disse-lhes: 'Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a'” (CIC, 1604)
Assim, como Sacramento, o matrimônio também é considerado indissolúvel, ou seja, o vínculo matrimonial não pode ser desfeito.
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