Formação

Dogmas da Igreja: o Papa é infalível quando se pronuncia 'ex catedra'

Escrito por Letícia Dias

13 SET 2024 - 15H35 (Atualizada em 13 SET 2024 - 17H48)

Riccardo De Luca - Update/ shutterstock

Retornamos ao nosso caminho formativo acerca dos 43 dogmas da Igreja. Leia MaisDogmas da Igreja: Deus é eternoDogmas da Igreja: A unidade de Deus

Já tratamos as afirmações sobre Deus, Jesus Cristo, a criação do mundo e a Virgem Maria e, agora, estamos conhecendo as afirmações de fé em relação ao Papa e à Igreja.

Recorde as últimas formações sobre: A Igreja foi fundada pelo Deus-Homem, Jesus Cristo e O primado de Pedro como cabeça visível da Igreja, o Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente nas questões de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja.

Desta vez, vamos nos aprofundar sobre o Papa ser infalível quando se pronuncia 'ex catedra'.

Pronunciar-se “ex catedra” quer dizer que o Papa é infalível quando exerce seu cargo de Sucessor de Pedro, autoridade máxima da Igreja Católica.

O Catecismo da Igreja Católica no item 2035 orienta:

“O grau supremo na participação da autoridade de Cristo está garantido pelo carisma da infalibilidade. Esta «é tão ampla quanto o depósito da Revelação divina» (80); e estende-se também a todos os elementos de doutrina, mesmo moral, sem os quais as verdades salvíficas da fé não podem ser guardadas, expostas e observadas” (CIC).

Desse modo, o Papa, por meio da ação do Espírito Santo, não erra ao tomar decisões nas questões mencionadas pelo Catecismo.




Contudo, isso não diz respeito às declarações e opiniões dele, mas de sua posição como aquele que ocupa a cadeira de Pedro, o escolhido por Jesus para “ligar e desligar” assuntos entre céu e terra.

Pois também eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e os poderes do inferno jamais conseguirão dominá-la. Vou te dar as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. (Mateus 16, 18–19

João Paulo II explicou esses limites da Infalibilidade em uma Audiência Geral, em março de 1993:

“A infalibilidade não é dada ao Pontífice Romano, como a uma pessoa em particular, mas enquanto cumpre seu cargo de pastor e mestre de todos os cristãos. Ele também não a exerce por autoridade em si mesma e por si mesma, mas 'pela sua suprema autoridade apostólica' e 'por assistência divina, que lhe foi prometida… '”.

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