Bartolomeu De Las Casas era espanhol e veio para o México em 1502. Sua intenção era “fazer a América”, como diziam os europeus. Quer dizer: Explorar as riquezas naturais, os índios, e depois voltar para a Espanha.
Logo que chegou, Las Casas conseguiu uma grande área de terra. Tinha muitos escravos índios. Como era católico, participava da Santa Missa aos domingos.
Doze anos depois, ele leu um texto da Bíblia que mudou sua vida: Eclo 34,22-27: “Oferecer sacrifícios de bens injustamente adquiridos é fazer zombaria de Deus. O pão dos indigentes é a vida deles, e quem lhes tira é assassino. Mata o próximo quem lhe tira seus meios de vida, e derrama sangue quem priva o operário de seu salário. O que agrada ao Senhor é afastar-se do mal. Deus atende a súplica do oprimido, e não despreza a prece do órfão, nem da viúva”.
Ao ler essa passagem, Las Casas viu claramente que escravizar uma pessoa é ato injusto, tirânico, cruel e condenado por Deus.
Imediatamente, libertou todos os seus escravos e dividiu sua fazenda entre eles. Não só, mas tornou-se um grande lutador pelos direitos dos índios.
Seis anos depois, foi ordenado padre. Mais tarde, foi sagrado bispo. Como bispo, a primeira coisa que Dom Bartolomeu fez foi promulgar a seguinte lei na diocese, em favor dos índios: “Todo aquele que possui escravo está automaticamente excomungado”.
Ele faleceu com noventa e dois anos de idade.
Deus nos chama, quando lemos a sua Palavra com o coração aberto.
Que a “Mãe do Céu morena, Senhora da América Latina”, interceda por nós, para que sejamos também coerentes com a Palavra de Deus que lemos.
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