S. João Vianney era pároco da cidade de Ars, na França, no Séc. XVIII. É o padroeiro dos padres.
Certa vez, ele começou a observar que todos os dias um homem entrava na igreja e ficava horas ajoelhado, olhando para frente, mas sem dizer nada.
Um dia, o padre aproximou-se dele e perguntou: “O que o senhor faz aqui na igreja, desse jeito, sem dizer nada para Deus?”
O homem respondeu, apontando para o sacrário: “Eu olho para Ele, e Ele olha para mim!”
Esta é a oração de contemplação. As palavras desaparecem e os corações se encontram e se comunicam de maneira muito mais profunda do que através de palavras.
Nas congregações religiosas contemplativas, masculinas e femininas, quando um membro faz aniversário, ganha de presente um dia de retiro, isto é, um dia livre de todas as ocupações, a fim de estar só, com o Senhor. E este é o melhor presente de aniversário.
Se perseveramos firmes na oração, acontece em nós uma evolução, ou um crescimento. No começo, só rezamos orações decoradas. Depois, começamos a falar com Deus espontaneamente. Por fim, até as palavras desaparecem e os corações, o nosso e o de Deus, se tocam, em um encontro de amor. “Quem reza se salva, quem não reza se perde”.
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