Histórias de Vida

Santa Rita de Cássia

Padre Antônio Queiróz dos Santos (Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R)

Escrito por Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam)

29 SET 2014 - 08H00 (Atualizada em 22 MAI 2023 - 14H57)

Reprodução: Diocese de Formosa (GO)

Santa Rita nasceu numa pequena cidade da Itália, em 1381. Filha única. Conforme o costume da época, casou-se por ordem dos pais, com um rapaz chamado Paulo Ferdinando. Paulo era violento e irrequieto. Além disso, ficava longo tempo fora de casa, em caçadas e aventuras. Eles tiveram dois filhos homens, gêmeos.

Logo cedo, Rita percebeu que os meninos, apesar dos esforços dela, estavam puxando o pai na violência e em outros maus costumes.

De tanto Rita rezar, depois de dezoito anos de casados, o marido se converteu. Mas infelizmente, pouco tempo depois, foi assassinado por antigos inimigos.

Os dois filhos juraram vingar a morte do pai. Rita, ao contrário, perdoava os assassinos. Ela pedia aos jovens que desistissem desse plano criminoso. E Rita suplicava insistentemente a Deus que desse antes a morte para os dois, do que eles cometerem tal crime.

Houve uma peste na região e os dois contraíram a doença. Meses depois faleceram, com diferença de apenas alguns dias um do outro.

Durante a doença, Rita cuidou deles com total desvelo. E pedia-lhes que abandonassem o espírito de ódio e vingança. Mais uma vez foi atendida. Antes de morrerem, os dois perdoaram os assassinos do pai, confessaram-se e receberam a Santa Comunhão.

Viúva e sem filhos, Rita decidiu tornar-se Irmã Religiosa. Procurou as Irmãs Agostinianas e foi admitida. Foi morar no convento de Cássia, na Itália. Daí o seu nome: Santa Rita de Cássia.

Apesar desse seu passado, Rita era sempre alegre. Ela sabia entregar o passado nas mãos de Deus.

Como freira, destacou-se pela oração, pelo serviço às Irmãs idosas e doentes, e pelo serviço aos pobres. Fazia esses trabalhos com o mesmo carinho com que cuidara do marido e dos filhos.

Ficou célebre o teste que a madre superiora fez com ela, quando era noviça: Mandou que Rita regasse todos os dias uma parreira morta que havia no quintal. Ela obedeceu e o fazia sempre com muita alegria.

Conta-se que até hoje a parreira produz uvas todos os anos!


Reprodução
Reprodução


Faleceu no dia 22 de maio de 1457, com 76 anos de idade.

Podemos ver que Rita soube viver a fé nas situações difíceis da vida. Por isso que é a padroeira das causas difíceis.

Santa Rita, rogai por nós.

Escrito por:
Padre Antônio Queiróz dos Santos (Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R)
Pe. Antônio Queiroz, C.Ss.R (in memoriam)

Missionário redentorista, recolheu ao longo de seu ministério centenas de histórias que falam de forma simples e popular da fé e das realidades do povo de Deus.

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