A Igreja Católica comemora nesta terça-feira, 12 de julho, o dia dos Santos Luís e Zélia Martin, pais de Santa Teresa do Menino Jesus.
Em 18 de outubro de 2015, foram o primeiro casal a ser canonizado em uma mesma cerimônia na história da Igreja.
Leia MaisConheça 5 Santas da Igreja Católica que foram mães Conheça as mães da Bíblia que nos ensinam a ter fé, coragem e esperança!“Os santos esposos (…) viveram o serviço cristão na família, construindo dia após dia um ambiente cheio de fé e amor; e, neste clima, germinaram as vocações das filhas, nomeadamente a de Santa Teresinha do Menino Jesus”, disse o Papa Francisco durante a Missa de canonização no Sínodo das Famílias.
História de amor e entrega a Deus
Luís nasceu em 1823, em Bordeaux, na França, e Zélia chegou ao mundo oito anos depois. Os dois são frutos de famílias católicas. Já em Alençon, Luís estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs. Ao completar sua formação, aprendeu o ofício de relojoeiro.
Em sua biografia, a Santa Sé conta que Zélia era “inteligente e comunicativa por natureza” e que sua irmã Marie Louise era como uma segunda mãe. A família de Zélia também se mudou para Alençon após a aposentadoria do pai, em 1844. Lá, no internato das irmãs da Adoração Perpétua, aprendeu a confeccionar o ponto de Alençon, uma das rendas mais famosas da época.
Os dois sentiram durante a juventude o desejo de se consagrar a Deus através da vida religiosa. Quando tinha 22 anos, ele pediu para ser admitido no mosteiro do Grande São Bernardo, mas foi rejeitado porque não sabia latim. Zélia, por sua vez, queria fazer parte da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas também não foi aceita. Deus tinha outros planos para eles.
Luís e Zélia se encontraram pela primeira vez em abril de 1858 na ponte São Leonardo. Ela ficou impressionada com este “jovem de nobre fisionomia, semblante reservado e modos dignos”, e sentiu que uma voz interior lhe dizia que ele seria seu futuro marido.
Eles se apaixonaram e se casaram na noite entre 12 e 13 de julho do mesmo ano. O casamento civil foi realizado no município de Alençon, às 22h do dia 12, e o matrimônio religioso, à meia-noite, como era costume naquela época, na igreja de Nossa Senhora.
As cartas de Zélia refletem o amor que ela sentia por Luís: “Sua esposa que te ama mais do que a sua vida” e “Te abraço tanto quanto eu te amo”. Ambos levaram uma intensa vida espiritual composta por Missa diária, oração pessoal e comunitária, confissão frequente e participação em atividades paroquiais.
Tiveram nove filhos, dos quais sobreviveram cinco meninas: Paulina, Maria, Leônia, Celina e Teresa. Transmitiram para todas o amor a Deus e ao próximo. Além disso, seus negócios não foram um impedimento para gastar tempo de qualidade com elas.
“Amo crianças com loucura, eu nasci para tê-las”, expressou Zélia em uma de suas cartas.
Entre as cinco filhas que sobreviveram estava Santa Teresinha, a futura Santa padroeira das missões, que é uma fonte preciosa para a compreensão da santidade de seus pais: educavam suas filhas para serem boas cristãs e cidadãs honestas.
Quando sua esposa Zélia morreu em 1877, Luís se viu sozinho para seguir adiante com sua família e suas filhas pequenas. Mudou-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia; deste modo, a tia Celina pôde cuidar das filhas. Entre 1882 e 1887, Luís acompanhou três de suas filhas ao Carmelo. O maior sacrifício foi se separar de Teresa, que entrou no Carmelo aos 15 anos e iniciaria seu caminho para a santidade.
Luís contraiu uma doença que o debilitou até a perda de suas faculdades mentais. Foi internado no sanatório do Bom Salvador, em Caen. Durante os períodos de alívio, ofereceu-se como vítima de holocausto a Deus, até sua morte, em 29 de julho de 1894.
Oremos a eles para que mais casais busquem sempre a santidade
“Santos Luís e Zélia Martin,
vós que testemunhastes uma vida cristã exemplar,
colocando sempre Deus em primeiro lugar,
exercendo vosso dever de estado e praticando as virtudes evangélicas,
suplicamos-vos: ajudai-nos a ter uma confiança inabalável em Deus,
a nos render à Sua Vontade, como vós o fizestes nas alegrias e provações.
Ajudai-nos a amar a Deus de todo o coração,
a perseverar no amor em nossas dificuldades diárias e a permanecer na
alegre esperança em Cristo. Intercedei por mim e pela minha família,
para que possamos obter essa graça que suplicamos.”
Amém!
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