Igreja

CFE: Converter-se ao diálogo, comprometer-se com o amor e redescobrir a paz

Escrito por Redação A12

01 FEV 2021 - 13H40 (Atualizada em 01 FEV 2021 - 14H25)

Tacio Philip Sansonovski/ Shutterstock

A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2021 quer nos ajudar a refletir sobre encontrar caminhos de comunhão. O tema "Fraternidade e Diálogo: Compromisso de amor"  tem inspiração em (Ef 2-14): "Cristo é a nossa paz: Do que era dividido fez unidade"

O texto-base da Campanha lança questionamentos:

- Qual é o significado dessa confissão de fé em tempos tão incertos, caracterizados por conflitos, violência, racismo, xenofobia e outras práticas de ódio?

- Como anunciar a Boa-Nova de Jesus Cristo em períodos tão turbulentos como o atual?

E também explicações: "Existem muitas experiências na história da humanidade que demonstram que somos irmãos e irmãs que podem e devem viver em comunhão", diz o texto base.

Um caminho é convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade a participarem de modo a superar as polarizações, violências, praticar o diálogo amoroso, testemunhar a unidade e a diversidade.

Leia Mais4 pontos para viver bem a Campanha da Fraternidade 2021Uma Campanha da Fraternidade Ecumênica para tempos difíceis Oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021Na introdução do texto-base desse ano, encontramos várias especificidades. Uma delas é sobre a conversão, que é um processo que se vive diariamente e provoca a pensar sobre como o cristão deve estar no mundo. Nos pergunta: Como vivemos com as transformações sociais, econômicas, espirituais, ecológicas, individuais e coletivas de modo coerente com os ensinamentos de jesus?

Outro ponto marcante do texto é que Jesus em nenhum momento orientou discípulos e seguidores a criarem a inimizade e a perseguição em seu nome; ao contrário, as palavras sempre foram de respeito e diálogo.

Viva melhor este tempo!

Como orientação leia: (Mt 19, 16-22) - O jovem rico que desejava viver a vida eterna. Ali, Jesus nos ensina sobre partilha e que a concentração de riquezas não é coerente com a paz e gera desigualdades, conflitos e segregação.

Em (Jo, 3-13) - A mulher que seria apedrejada por adultério, Jesus não julga e provoca a autocrítica ao propor que quem não tivesse pecado que atirasse a primeira pedra.

A postura de Jesus revela novas formas de interação sociais e relações humanas e a CFE quer justamente propor uma retomada ao amor anunciado por Jesus. Pergunte-se então:

Qual é o significado e o sentido do segmento a Jesus?

Associamos mais o nome de Jesus ao amor ou a intolerância?

Nossa fé em Cristo tem contribuído para posturas de acolhida?

Tem contribuído para superar desigualdades sociais?

Acima de tudo a CFE quer que todos se inquietem com a PAZ, que vivam melhor a espiritualidade Quaresmal. Um convite a ver, julgar, agir de maneira mais eficaz e celebrar melhor este tempo. 

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