Estamos no Mês Vocacional, o mês de agosto, tempo de avaliar nossa atuação na comunidade, na Igreja. Tempo de tomar consciência de que cada um de nós tem uma vocação, um chamado de Deus, que é “dom e tarefa, fonte de vida nova e de verdadeira alegria”, nas palavras do Papa Francisco.
Você certamente conhece a canção “Me chamaste para caminhar na vida contigo”. Sim, o Senhor nos chama para caminhar com Ele. Caminhar de que modo, com qual tipo de missão? Francisco responde: “Semeando a esperança e construindo a paz”. Caminhamos com Jesus buscando um futuro melhor e empenhando-nos na sua construção ao longo do caminho. Leia Mais3 conselhos do Papa Francisco para viver bem a vocaçãoEntenda a diferença entre vocação e profissão
Em sua Mensagem para o Dia Mundial de Orações pelas Vocações, celebrado em abril deste ano, o Papa nos convida para “considerarmos o precioso dom do chamado que o Senhor dirige a cada um de nós, seu povo fiel em caminho, dando-nos a possibilidade de tomar parte no seu projeto de amor e encarnar a beleza do Evangelho nos diferentes estados de vida”.
Quando assumimos que temos uma vocação especial na Igreja, na família, na sociedade, “a nossa vida realiza-se e torna-se plena, porque então entendemos quem somos, percebemos as qualidades que temos e o campo onde é possível pô-las a render.”
Francisco nos garante que cada um de nós, no seu lugar próprio, no seu estado de vida, pode ser, com a ajuda do Espírito Santo, um semeador de esperança e de paz. Somos peregrinos de esperança, porque procuramos realizar os passos possíveis rumo a um mundo novo, onde se viva em paz, na justiça e no amor.
Ser peregrinos de esperança e construtores de paz significa fundar a própria existência sobre a rocha da ressurreição de Cristo, sabendo que todos os nossos compromissos, na vocação que abraçamos e levamos adiante, não caem no vazio.
A redenção realizada na Páscoa dá a esperança, uma esperança certa, confiável, com a qual podemos enfrentar os desafios do presente. Mostrando que isso já está acontecendo, o Papa cita exemplos, um dos quais é o das pessoas que, “em diferentes campos e de vários modos, se empenham por construir um mundo mais justo, uma economia mais solidária, uma política mais equitativa, uma sociedade mais humana, isto é, todos os homens e mulheres de boa vontade que se dedicam ao bem comum.”
O Senhor fala ao nosso coração e quer encontrá-lo aberto, sincero e generoso.
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