Nesta quinta-feira (19), completou-se um ano da morte de Cláudio Pastro, principal autor das obras sacras do Santuário Nacional, em Aparecida (SP).
Pastro faleceu em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em outubro do ano passado. Passado um ano, o Santuário Nacional de Aparecida já inaugurou, em 11 de outubro de 2017, a obra da grande Cúpula Central, projeto também de autoria do artista sacro.
Na sua última entrevista ao Portal A12.com, Cláudio Pastro explicou que o referencial para as obras do Santuário foi o Altar Central e a partir dessa definição toda a obra foi pensada.
Ao caminhar pelos corredores do Santuário Nacional, nota-se a grandiosidade da Basílica dedicada a Padroeira do Brasil e observa-se o colorido e os traços marcados pelas obras de Pastro.
Dos vitrais à grande Cúpula Central são muitas as obras assinadas e concebidas pelo artista. No vídeo abaixo, Pastro fala da satisfação em ter suas obras admiradas por milhares de romeiros que visitam a Basílica de Aparecida anualmente.
:: A catequese das obras sacras do Santuário de Aparecida ::
O artista sacro de Aparecida
Cláudio Pastro era considerado por especialistas de arte sacra como o brasileiro mais expressivo da atualidade nesta área. Paulistano, nascido em 16 de outubro de 1948 em uma família católica, é especializado em arte sacra e tem suas obras baseadas no Concílio Ecumênico Vaticano II. Grande devoto da espiritualidade beneditina, recebendo inclusive o título de oblato.
Formado em Ciências Sociais pela PUC, em 1972, se dedicava à arte sacra desde 1975, tendo cursado teoria e técnicas de arte na Abbaye Notre Dame de Tournay (França), no Museu de Arte Sacra da Catalunha (Espanha), na Academia de Belas Artes Lorenzo de Viterbo (Itália), na Abadia Beneditina de Tepeyac (México) e no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Entre diversos trabalhos realizados em diversos lugares do mundo, se destaca o acabamento do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, onde atuam os Redentoristas de São Paulo, além de trabalhos realizados nos conventos da Província.
Infância
Pintando desde os cinco anos de idade, Pastro usava os papéis de pão que a mãe Aloísia, chamada por todos de Luizita, guardava para ele desenhar e rabiscar.
No campo artístico recebeu influência do pai, que o presenteou com um Long Play, um vinil, com o Lago do Cisne, de Tchaicowky, e das Irmãzinhas da Assunção, cujo mosteiro localizava-se na Alameda Lorena, bem em frente à casa em que a família morava.
Suas primeiras obras foram na capela do Mosteiro Nossa Senhora da Paz em São Paulo. Vieram então as criações para o Colégio Santo Américo e para outras igrejas. Aos poucos foi se tornando conhecido.
Fonte: Santuário Nacional
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