Por Redação A12 Em Igreja

Mario Joseph: um clérigo muçulmano que se converteu ao cristianismo

Mario Joseph tinha 18 anos quando decidiu deixar a fé de seus pais e antepassados para se tornar um católico. 

Por incentivo de seu pai, Mario Joseph foi enviado a uma escola corânica para se tornar um imã e depois de 10 anos de formação, concretizou o ideal paterno. Um dia quando estava pregando na mesquita alguém o indagou sobre quem era Jesus.

"Como eu não tinha uma resposta para dar, comecei a ler todo o Alcorão e lá descobri que o capítulo 3 fala de Jesus, que muitas vezes é chamado de Jesus Cristo; e, no capítulo 9, fala-se de Maria. Maria é o único nome de mulher que aparece no Alcorão; de Jesus, diz-se que Ele é a Palavra de Deus", recorda Joseph. 

Diante da dúvida, Joseph se questionava sobre o que o Alcorão dizia sobre Jesus e Maomé.

 

"O Alcorão diz que Maomé está morto, mas que Jesus Cristo ainda está vivo. Então, quando eu li isso, me perguntei: quem devo aceitar: o que está morto ou o que está vivo?".

"O Alcorão diz que Maomé está morto, mas que Jesus Cristo ainda está vivo. Então, quando eu li isso, me perguntei: quem devo aceitar: o que está morto ou o que está vivo? Perguntei a Alá sobre quem eu deveria aceitar e comecei a orar para que me ajudasse nesta questão. Quando comecei a orar, abri o Alcorão e li, no capítulo 10, versículo 94, que os que tinham uma dúvida assim, deveriam ler a Bíblia. Por isso, decidi começar a ler e estudar a Bíblia. Então, percebi quem é o Deus verdadeiro e, partir disso, abracei o cristianismo". 

Mas a decisão de Joseph nao foi fácil. Ao ser encontrado em um centro de retiros, o pai o espancou e o deixou passar fome. "Quando eu me converti, fui a um centro de retiros e minha família começou a me procurar. E me encontraram lá. Meu pai me espancou e me levou para casa. Quando chegamos, ele me trancou em um quarto, amarrou minhas mãos e meus pés, deixou-me nu, colocou pimenta nos meus olhos, boca e nariz, e me deixou lá, assim, sem comida, durante 28 dias", conta. 

No vigésimo oitavo dia, o pai de Joseph voltou e perguntou para o filho se tinha aceitado Jesus e disse que o mataria se a resposta fosse positiva. 

"Eu sabia que o meu pai ia me matar, porque ele é um muçulmano muito duro, eu tinha certeza. Mas respondi que aceitava Jesus Cristo; naquele momento, senti uma luz muito forte na minha mente, que me deu forças para gritar: 'Jesus!'. Naquela hora, meu pai caiu e acabou machucando seu peito com a faca; foi um grande corte, que sangrava muito; saía espuma pela boca dele. Nesse momento, minha família, assustada, o socorreu e o levou ao hospital, mas se esqueceu de trancar a porta. Eu pude sair e pegar um táxi, para ir ao centro de retiros de onde tinham me tirado, e fiquei lá, escondido".  

Mario Joseph, atualmente é um pregador católico na Índia, e nunca mais voltou a ver sua família.

No cemitério de sua cidade natal, a família construiu uma lápide com o nome de Joseph e colocou em cima uma escultura de barro do seu tamanho.

A história de Mario Joseph foi descoberta pela pedagoga Ana Cantos, quando foi realizar um trabalho voluntário com as irmãs de Madre Teresa na Índia e divulgada pela Rádio Cope da Espanha

Mario Joseph lançou neste mês o livro 'Encontré A Cristo En El Corán - de imán a predicador católico', em versão e-book, no idioma espanhol, pela Editora Libros Libres. 

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