A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) completa, nesta quarta-feira (14), 68 anos de existência. A presidência destacou em uma reflexão a história, identidade e perspectivas futuras.
O texto publicado no site da CNBB destaca que o Brasil, quando surgiu a ideia de criação das conferências episcopais, foi um dos primeiros países que se prontificou a encaminhar junto à Santa Sé a criação da conferência, lembrou o Arcebispo de Porto Alegre e primeiro vice-presidente da entidade, Dom Jaime Spengler.
Leia MaisO que é a cristofobia”?“A CNBB exerceu, desde o seu início, e continua exercendo, um profetismo na defesa da vida em toda e qualquer circunstância, do ser humano e de toda a criação”, afirmou o segundo vice-presidente e Bispo de Roraima, Dom Mario Antonio da Silva.
Segundo o secretário-geral e Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro ,Dom Joel Portella Amado, de modo especial a partir da década de 1970, a CNBB, por meio de suas presidências, manifestou-se inúmeras vezes de modo firme em favor dos direitos humanos e da democracia. Em 1988, na época da Constituinte, foi publicado o documento “Por uma nova ordem constitucional”. Pouco tempo depois, em 1989, foi publicado outro documento importante para aquele momento e que se tornou bastante conhecido: “Exigências cristãs da ordem democrática”.
Já o presidente e Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira Azevedo, diz que, para permanecer fiel ao sonho dos que a fundaram, a CNBB está vivendo um processo de renovação, buscando responder aos desafios próprios deste terceiro milênio. O texto mostra que ele apontou a revisão do Estatuto Canônico como um caminho que possibilitará à Conferência ser ainda melhor e mais servidora, oferecendo novas contribuições para que o Brasil, à luz da fé, torne-se mais fraterno e solidário, além disso reforça que a CNBB tem uma marcante trajetória de contribuições para a vida da Igreja e para a sociedade brasileira, com relevantes e insubstituíveis contribuições espirituais, humanísticas e cidadãs.
Fonte: CNBB
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