Na manhã desta segunda-feira (23) o Dicastério para a Comunicação realizou mais uma entrevista coletiva na Sala de Imprensa do Vaticano, para informar o andamento das reflexões do Sínodo para a Sinodalidade. Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério e presidente da Comissão para a Informação divulgou avisos importantes.
Leia MaisSínodo reafirma o sentido da humanidade em tempos de guerra TV Aparecida participa da cobertura do Sínodo com o Papa, em RomaO primeiro é que no dia 25 de outubro, próxima quarta-feira, será divulgada uma carta-mensagem para todo o povo de Deus, mostrando o que Senhor suscitou para a Igreja durante os dias de encontro.
Ruffini também falou que o Documento de Síntese, um resumo dos onze meses entre as duas sessões do Sínodo, será divulgado na noite do sábado (28).
"As palavras proferidas são como sementes que são semeadas no solo da Igreja, que quando chegar a hora, darão frutos. Se nossas palavras forem amorosas, elas brotarão na vida de pessoas que não conhecemos. Para que a semente germine mantenhamos nossas mentes e corações abertos para as pessoas que encontramos aqui, vulneráveis às suas esperanças e medos, o que produzirá uma colheita abundante, uma verdade mais plena", disse o padre Timothy Radcliffe.
Ouvir o povo de Deus como natureza do Sínodo
Durante a coletiva, o Arcebispo de Viena, Dom Christoph Schönborn respondeu a respeito de críticas questionavam a integridade do Sínodo dos Bispos pelo fato de incluir leigos como delegados.
O cardeal ressaltou que "isso não é um problema, pois continua sendo um Sínodo episcopal, embora tenha uma participação real de não-bispos e constitui um órgão que serve para exercer a responsabilidade colegiada. Sua natureza não mudou; apenas foi ampliada e a experiência é definitivamente positiva"
Por outro lado, disse que sempre houve especialistas leigos, com algumas intervenções muito importantes, mas agora há uma relação muito mais próxima: um Sínodo dos Bispos com participação ampliada.
Iniciada no dia 4 de outubro, a 16ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos da Igreja Católica reúne 464 participantes no Vaticano, até 29 de outubro, dos quais 365 terão direito a voto no relatório final, incluindo o Papa Francisco. A novidade desta edição é que 81 mulheres participam dos trabalhos, das quais 54 podem votar. É o primeiro sínodo com voto feminino na história.
“O sínodo pode ser visto também como uma expressão da própria Igreja que, sobretudo depois do Concílio Vaticano II, se define pela busca da comunhão e da participação, dois conceitos que bem expressam a temática da sinodalidade proposto pelo Papa. Desde o primeiro realizado em 1967, o sínodo dos bispos se transformou num valioso instrumento de reforço da caminhada e da atividade pastoral da Igreja, pois trata-se de uma ocasião especial de comunhão eclesial, colegialidade episcopal e partilha”, disse o missionário redentorista Padre Inácio Medeiros, neste artigo para o A12.
Francisco convocou este sínodo há quase dois anos. Ele propôs uma consulta na qual buscou ouvir fiéis do mundo inteiro. Até o final de outubro, a assembleia vai discutir as prioridades apresentadas pelos católicos. Em seguida, os participantes votarão, mas a decisão final caberá ao pontífice, que depois de alguns meses comunicará ao clero as diretrizes através de uma Exortação Apostólica.
O Santo Padre ainda reforçou que “Deus não habita em lugares pacatos, distantes da realidade, mas caminha conosco. Fazer Sínodo é colocar-se no mesmo caminho do Verbo feito homem: é seguir as suas pisadas, escutando a sua Palavra juntamente com as palavras dos outros. É descobrir, maravilhados, que o Espírito Santo sopra de modo sempre surpreendente para sugerir percursos e linguagens novos.”
Revista de Aparecida entrevistou o Cardeal Hollerich, relator-geral do Sínodo
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