O Sínodo sobre a Sinodalidade foi um momento histórico para a Igreja Católica. Após três anos de caminho em conjunto (2021–2024), o Papa Francisco resolveu abrir o espaço de voz para toda a Igreja, desde a sua base nas comunidades paroquiais.
O A12 tem uma página especial sobre a Sinodalidade, mostrando conteúdos especiais da cobertura da Rede Aparecida de Comunicação, presente na última semana da Assembleia Sinodal no Vaticano.
Leia MaisPorta Santa será aberta pelo Papa em penitenciária de RomaPapa finaliza Sínodo sobre a Sinodalidade com Santa MissaMilhões de pessoas refletiram o tema “Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão e missão”, e o Sínodo foi dividido em três etapas: a diocesana, a continental e a universal, com a Assembleia Sinodal que teve duas fases e terminou no dia 26 de outubro deste ano, com a publicação do Documento Final.
“Deus não habita em lugares assépticos e pacatos, distantes da realidade, mas caminha conosco. (…) Fazer Sínodo é colocar-se no mesmo caminho do Verbo feito homem: é seguir as suas pisadas, escutando a sua Palavra juntamente com as palavras dos outros. É descobrir, maravilhados, que o Espírito Santo sopra de modo sempre surpreendente para sugerir percursos e linguagens novos”, disse o Santo Padre.
A esperança é direito de todos
No encerramento do Sínodo, Francisco que a pluralidade das diferenças encontradas durante o caminho sinodal deve ser vivida em harmonia. “Todos, na esperança de que não falte ninguém. Ninguém fique de fora! Todos! E a palavra-chave é esta: a harmonia, que é obra do Espírito; a Sua primeira manifestação forte, na manhã de Pentecostes, é harmonizar todas aquelas diferenças, todas aquelas línguas, todas aquelas coisas… Harmonia!”.
Busca pela conversão contínua em nossas comunidades
O Documento Final tem 155 pontos, desenvolvidos através das reflexões dos 368 participantes (272 eram bispos e mais de 50 eram mulheres), e nos mostra que é necessário para as paróquias buscarem a conversão, nas relações, processos e obrigações.
“De fato, o caminho sinodal está a pôr em prática o que o Concílio ensinou sobre a Igreja como Mistério e Povo de Deus, chamada à santidade através de uma conversão contínua que nasce da escuta do Evangelho”, diz um trecho do parágrafo 5 do texto.
A Igreja determina que a conversão só é possível se formos capazes de partilhar com todos o perdão e a reconciliação que vêm de Deus, algo que é “pura graça da qual não somos donos, mas apenas testemunhas”, como diz o ponto 6 do documento.
Como trabalhar estes pontos em nossas dioceses?
A Constituição Apostólica “Episcopalis communio” relata que é preciso atuar a partir das conclusões do Sínodo. As comissões sinodais já criadas nas dioceses podem ajudar neste processo de aplicação e discernimento comunitário.
“Do caminho sinodal iniciado em 2021, já vimos os primeiros frutos. Os mais simples, mas preciosos, estão a fermentar na vida das famílias, das paróquias, das Associações e Movimentos, das pequenas comunidades cristãs, das escolas e das comunidades religiosas, onde cresce a prática do diálogo no Espírito, do discernimento comunitário, da partilha dos dons vocacionais e da corresponsabilidade na missão”, diz o Documento Final.
A conversação no Espírito
No texto sinodal é destacada a importância da implementação do método utilizado neste processo sinodal, que é o da “Conversação no Espírito”. Uma prática de renovação que tem dado alegria às comunidades.
“A sua prática tem suscitado alegria, espanto e gratidão e tem sido experimentada como um caminho de renovação que transforma as pessoas, os grupos e a Igreja”. E são sugeridas atitudes simples para iniciar este processo coletivo nas comunidades, como partilhar experiências e iniciativas sinodais nas dioceses, paróquias e movimentos e criar colaborações estimulando as comunidades com momentos de formação e encontro.
.:: Participantes brasileiros falam dos frutos do Sínodo da Sinodalidade
Fonte: Vatican News
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