Em cada Santa Missa, celebramos o Mistério Pascal: Encarnação, Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, sempre à espera de sua vinda gloriosa. E como estamos no tempo quaresmal, a Igreja destaca a Cruz, símbolo da entrega de Jesus para nos salvar.
Leia MaisA cruz de Santo AndréNeste tempo que vivemos, de constantes mudanças e modernidades, fica difícil para muita gente compreender o real valor deste sacrifício no madeiro. Um cristão deve aprender a fazer a vontade de Deus. Se for preciso, deve morrer por ela.
"Ao contrário, aniquilou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tornando-se semelhante aos homens. Por seu aspecto, reconhecido como homem, humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz". (Fl 2, 7-8)
Durante nossa caminhada de fé percebemos que, no desapego, na partilha de vida, no sacrifício pelo Reino de Deus, nas obras de misericórdia que pedem renúncia e no esvaziamento de si, a Ressurreição brilha como uma luz a apontar para uma nova direção, ao entender que cada um de nós temos nossas cruzes para trilhar esse caminho. No período do Advento, também podemos ter a experiência de sentir-se crucificado, pois na Cruz podemos renascer para uma sabedoria mais profunda.
"Que esse homem, que essa mulher tome com alegria, abrace com ardor e leve aos ombros, com coragem, a sua cruz e não a de outro, a que, com minhas próprias mãos, pus, com grande exatidão, suas quatro dimensões, a saber: sua espessura, seu comprimento, sua largura e sua profundidade. Leve-a aos ombros a exemplo de Jesus Cristo, a fim de que essa cruz se torne para ele a arma de suas conquistas e o cetro de seu império. Enfim, coloque-a, pelo amor, em seu coração, para torná-la numa sarça ardente, que, sem consumir-se queime, noite e dia, de puro amor de Deus", diz um trecho do livro 'Carta aos Amigos da Cruz', de São Luís Maria de Monfort.
Na história da Igreja, além da própria Cruz onde Jesus se entregou por nós, os cristãos representaram a Cruz de diversas maneiras, e listamos cinco que foram utilizadas, simbolizando diferentes verdades espirituais.
Cruz Papal
Esta cruz também é chamada de cruz pontifícia.
Possui três braços de tamanhos diferentes, que representam os três papéis do papa:
1. Bispo de Roma,
2. Patriarca do Ocidente e
3. Sucessor de São Pedro.
Cruz Celta
Usada normalmente na Irlanda, é uma uma cruz cristã típica colocada em frente a um círculo.
Historiadores sugerem que o símbolo foi uma forma de esses missionários introduzirem o cristianismo aos povos pagãos, mas sem mudar por completo a cultura deles.
A cruz ficava em frente ao sol – adorado pelos pagãos – mostrando a supremacia de Cristo sobre o mundo natural.
Cruz de Santo André
Em Patrás (Grécia) o santo que celebramos neste 30 de novembro morreu crucificado numa cruz em forma de X.
A tradição conta que Santo André pediu para ser crucificado sobre este tipo de cruz, pois se sentiu indigno de ser crucificado de maneira idêntica à de Cristo.
O apóstolo padeceu por três dias nessa cruz, tempo em que continuou pregando.
Cruz de São Pedro
Por pregar o Evangelho com muita coragem, o primeiro Papa da história foi preso várias vezes.
Em Roma, prenderam Pedro e o condenaram à morte de Cruz por ser líder da Igreja de Jesus Cristo.
No momento da execução de sua pena, São Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por não se julgar digno de morrer como seu Mestre.
Seu pedido foi atendido e ele foi morto na região onde hoje é o Vaticano.
Cruz Ortodoxa
Utilizada na Igreja Russa, a cruz tem oito pontas. Sobre a haste central (vertical) se encontram três travessões horizontais.
O maior, que se encontra no centro, é onde os braços de Jesus ficaram estendidos.
O superior lembra a pequena tábua com a inscrição: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”, escrita em grego, latim e hebraico e colocada sobre a Cruz por ordem de Pilatos.
A haste inferior serviu como apoio aos pés do Crucificado. Uma ponta está um pouco mais elevada, apontando para o Céu, para onde se dirigiu Dimas, o Bom Ladrão, crucificado com Jesus.
O outro extremo está direcionado para baixo, lugar destinado ao ladrão que não se arrependeu.
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