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A atuação dos leigos ocupa um papel importante na evangelização. Na dinâmica celebrativa sempre houve um espaço reservado aos coroinhas e acólitos (nome popular dado ao coroinha que já passou da adolescência): crianças e adolescentes que, a partir de uma disponibilidade muito particular, propõem-se a ajudar nas missas e celebrações nas Igrejas e comunidades.
Muitos padres, religiosos, religiosas e leigos atuantes na Igreja já foram coroinhas. Desta forma, observamos que é importantíssima a atuação desses jovens e crianças para a Igreja.
Há uma constante preocupação por parte de seus orientadores com sua formação prática, espiritual e religiosa. Para colaborar com essa melhor preparação de tantas crianças e jovens, sejam coroinhas ou acólitos, sejam catequistas ou seminaristas, ou o clero em geral, o A12 inicia uma série de infográficos para auxiliar nesse enriquecimento do aprendizado.
Neste, vamos pontuar temas relativos ao ano litúrgico, as partes e objetos da missa, vestes, livros, solenidades, funções, responsabilidades e orações.
As cores litúrgicas servem como sinais luminosos que avisam sobre alguma característica própria da nossa fé.
Branco
Simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas dos santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (exceto da Paixão), nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, na festa de Todos os Santos, São João Batista, São João Evangelista, Cátedra de São Pedro e Conversão de São Paulo.
É a cor predominante da Ressurreição, a mais tradicional, pois lembra a cor das vestes de Cristo transfigurado, dos anjos em suas aparições, dos resgatados pelo sangue do Cordeiro. Nas Solenidades ou Festas Maiores, é comum que se use o dourado, substituindo o branco.
Vermelho
Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio; a cor do fogo do Espírito Santo e do sangue dos mártires.
É usado no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-feira Santa, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos, dos Santos mártires e dos Evangelistas.
Verde
É a cor da esperança. É a cor do Tempo Comum. (Quando no Tempo Comum se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se a cor correspondente).
Roxo
Simboliza a penitência e também a dor. Usa-se no Tempo do Advento e da Quaresma. Seu uso também se estende aos ofícios e às missas pelos mortos. Nota-se certa tendência para se usar a cor violeta ou o violáceo no Tempo do Avento, com o intuito de haver uma distinção do Tempo da Quaresma.
O Advento é tempo de feliz expectativa e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma. Mas não há nenhuma regra específica.
Preto
É símbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos, corpo presente e Finados. Não foi abolido, embora tenha sido fortemente deixado de lado. Nas missas pelos mortos, o entendimento teológico tem inspirado a fazer o uso do branco, dando-se ênfase não à dor, mas à Ressurreição, à vida.
Róseo
Simboliza a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento e no 4º Domingo da Quaresma.
Azul
Simboliza a santidade e a divindade. Essa cor não é autorizada para o uso comum. Continua sendo um privilégio do Papa e de algumas igrejas específicas no mundo, tais como a Espanha e a Áustria, por acontecimentos históricos, e aplicáveis somente em algumas poucas festas marianas. Seu uso é proibido por todos os outros que não tenham autorização da Santa Sé.
As vestes e as cores litúrgicas podem nos ajudar a exprimir sentimentos de alma e de fé.
Criam um clima de alegria ou de compenetração, que permitem à assembleia manifestar-se como povo que historicamente vive a Salvação.
É o ‘Calendário religioso’ contendo as datas e os acontecimentos da História da Salvação. Tem duração de um ano, mas não começa nem termina nos dias 1º de janeiro e 31 de dezembro, como no ano civil. Suas datas de começo e fim são móveis. Compõe-se de três grandes ciclos: o Natal, a Páscoa e o Tempo Comum.
O Natal tem um tempo de preparação, que é o Advento. A Páscoa tem também um tempo de preparação, que é a Quaresma. Ao lado do Natal e da Páscoa, está um período longo, de 34 semanas, chamado de Tempo Comum.
O Ano Litúrgico começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina com o último sábado do Tempo Comum. A sequência dos diversos “tempos” do Ano Litúrgico é a seguinte:
ADVENTO • Inicia-se o ano litúrgico Compõe-se de 4 semanas. Começa a 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. A espiritualidade é de preparação para receber o Menino Jesus. Neste período utiliza-se a cor roxa.
NATAL • 25 de dezembro Festa do Nascimento do Salvador. Termina na festa do Batismo de Jesus. Neste período utiliza-se a cor branca. O dia do Natal é estendido por 8 dias, ao que chamamos de Oitava de Natal.
QUARESMA • Começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina na Quinta-feira da Semana Santa, na parte da tarde. Tempo forte de conversão, penitência, jejum, esmola e oração, em preparação para a Páscoa.
Não se diz “Aleluia”, nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. Nesse período utiliza-se a cor roxa.
PÁSCOA • Começa com a ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdócio ministerial.
Na sexta-feira, celebra-se a Paixão e Morte de Jesus. É o único dia do ano em que não se celebra a missa. Acontece apenas uma ação litúrgica, conhecida também como “Celebração da Cruz” ou “Beijamento da Cruz”.
No sábado, acontece a Solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal, em preparação para o Domingo da Ressurreição.
A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. O dia da Páscoa também se estende por mais 8 dias, conhecido como Oitava da Páscoa.
A Páscoa se estende até a Festa de Pentecostes, que também é uma Solenidade de nossa Igreja. Nesse período usa-se a cor branca.
1ª PARTE • Inicia-se na segunda-feira após o domingo do Batismo de Jesus, e termina na terça-feira antes da Quarta-Feira de Cinzas. A espiritualidade desse período é de esperança e escuta da Palavra. Utiliza-se a cor verde. É um tempo de vivência do Reino de Deus.
2ª PARTE • Começa na segunda-feira após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do Advento. A espiritualidade deste tempo é a vivência do Reino de Deus.
O presidente da celebração começa fazendo o Sinal da Cruz, pronunciando ou cantando: ‘Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo’.
Retirada, na sua maioria, dos cumprimentos de Paulo, é na saudação que o presidente da celebração e a assembleia se cumprimentam.
Os membros da assembleia, pelo Ato Penitencial, demonstram humildade e invocam o perdão e a ajuda de Deus, a fim de poder ouvir com maior proveito sua Palavra e comungar mais dignamente o Corpo de Cristo.
Tal ato pode ser substituído pela aspersão da água, simbolizando a purificação dos pecados. É nesse momento que pedimos perdão dos nossos pecados, para celebrar melhor.
Há de se notar que esse momento não tem caráter sacramental. Para o perdão dos pecados, devemos buscar o Sacramento da Reconciliação.
O povo reza: ‘Senhor, tende piedade de nós’.
Hino com que a Igreja congrega no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro e lhes apresenta suas súplicas. Sentindo-nos perdoados e abraçados pela Misericórdia do Pai, cantamos para louvar e agradecer-lhe as graças recebidas.
É proclamado nos domingos, – exceto na Quaresma e no Advento, – e em celebrações especiais, de caráter mais solene. Pode ser cantado, porém é necessário respeitar seu conteúdo original.
O ‘Glória’ pode ser entoado pelo próprio sacerdote e cantado pelo coral, pelos fiéis ou por ambos. A letra não pode ser substituída. Não existe mais o costume de sentar-se durante o canto do ‘Glória’, nem o sacerdote, nem o bispo, nem os fiéis. Todos o ouvem, cantam ou recitam em pé.
Encerra o rito de entrada e introduz a assembleia na celebração do dia.
Dentro da Oração da Coleta, podemos perceber os seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade. É a primeira oração que recolhe, sintetiza, coleta as motivações, os sentimentos da assembleia. Sua função é dar o sentido da celebração do dia.
Nesse momento, o padre coloca todas as intenções e, no final da oração, o povo responde com a palavra ‘Amém’ (que significa ‘assim seja’, assim se faça, assim aconteça pela bondade de Deus e por nossa real participação).
Momento de ouvir a Palavra de Deus. Essas leituras são iguais no mundo inteiro. É importante ressaltar que as leituras previstas para as missas de domingo são três (exceto nas missas com crianças), mais o salmo responsorial.
A primeira leitura costuma ser extraída do Antigo Testamento (parte bíblica que anuncia a vinda do Messias). Mas também são proclamadas leituras do Novo Testamento em certas ocasiões.
Isto é feito para demonstrar que já o Antigo Testamento previa a vinda do Messias, que é Jesus, e que Ele cumpriu as Escrituras (cf. Mt 5,17).
O Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia, quase sempre (em 99% dos casos) do livro dos Salmos. É um salmo, ou um canto, que nos ajuda a entender melhor a mensagem da Primeira Leitura.
Sempre que possível, o Salmo deve ser cantado, nem que seja apenas a sua antífona, pois foram criados pelos judeus para serem cantados. Existem algumas formas propostas pela Igreja para alternar o cântico do Salmo (salmodiar): o cantor (salmista) cantando as estrofes e a assembleia respondendo o refrão.
Passagem tirada do Novo Testamento, de uma das cartas dos apóstolos (Filipenses, Gálatas, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios... Paulo, Tiago, Pedro, João e Judas).
Essa leitura tem, portanto, como objetivo, demonstrar o vivo ensinamento dos Apóstolos dirigido às comunidades cristãs.
Terminada a ‘Segunda Leitura’, o coro inicia o canto do ‘Aleluia’, e todo o povo se levanta, inclusive o sacerdote. Se o presidente for um bispo, ou se houver incensação, permanece sentado até abençoar aquele que vai proclamar ou até pôr o incenso no turíbulo; os demais sacerdotes e diáconos acompanham o presidente. O ‘Aleluia’ é uma aclamação da Assembleia saudando o Evangelho que será proclamado.
Deve ser cantado com o versículo em todos os tempos litúrgicos, com exceção da Quaresma. Na Quaresma, canta-se o versículo correspondente com uma aclamação aprovada, normalmente a que está no Lecionário.
Preparamos o anúncio da Mensagem de Jesus, cantando ‘Aleluia’, que significa ‘Louvor a Deus’.
Deus nos fala, apresentando-nos o Reino de Deus. Antes de iniciar a leitura do Evangelho, se estiver sendo feito uso de incenso, o sacerdote ou o diácono (dependendo de quem for proclamar o texto), incensará o lecionário e, logo a seguir, iniciará a proclamação.
O texto do Evangelho é sempre retirado dos livros canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e jamais pode ser omitido.
O sacerdote explica as leituras e o Evangelho. Devemos ouvir com a única intenção de acolher a Palavra de Deus. Esse momento possui a força para transformar a nossa mente e o nosso coração. O Documento de Puebla afirma que a “homilia é ocasião privilegiada para se expor o mistério de Cristo no aqui e agora da comunidade, partindo dos textos sagrados, relacionando-os à vida concreta” (n. 930).
Normalmente, o sacerdote que preside prega, mas o diácono também pode fazê-lo, ou um concelebrante, um bispo que não esteja presidindo, ou mesmo outro presbítero que não esteja concelebrando. A homilia jamais deve ser omitida nas missas dominicais e Solenidades. Nas missas semanais, a Igreja insiste para que ela também não seja preterida.
Logo após a homilia, o celebrante inicia, de mãos unidas, a Profissão de Fé, que é recitada ou cantada por todos, em pé.
Este é o momento da celebração em que, como cristãos, devemos professar tudo aquilo em que devemos crer. É um conjunto de artigos de fé, uma espécie de resumo da fé cristã. Existem dois textos: o Niceno-constantinopolitano (mais longo, fruto dos Concílios de Niceia, no ano de 325, e Constantinopla, em 381); e o de redação simples e popular, conhecido como Símbolo dos Apóstolos.
Momento em que as pessoas fazem preces lidas ou espontâneas. O povo pede: ‘Senhor, escutai a nossa prece’.
Durante a apresentação das preces, podemos incluir os grandes temas e pedidos pelas necessidades da Igreja, pelos governantes, pela salvação do mundo, pelos oprimidos e pela comunidade local.
Com a Oração dos Fiéis, termina a Liturgia da Palavra e começa a Liturgia Eucarística.
Nesse momento, o padre e o povo oferecem o pão e o vinho. Cada um oferece sua vida, seu trabalho e o esforço de todos. Duas ou mais pessoas podem levar ao altar as ofertas.
Os dons apresentados (pão, vinho e água) são ‘frutos da terra e do trabalho humano’, que vão se tornar o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.
É o ponto central e parte culminante de toda a celebração, em que recordamos a Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
Destacam-se os seguintes pontos:
É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da salvação ou por um de seus aspectos. Ele sempre segue o tempo litúrgico correspondente ou a comemoração específica do dia. Conclui-se com o canto do Santo.
O padre pede ao Pai, por meio de invocações especiais, a força do Espírito Santo, para que os dons oferecidos sejam consagrados "derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso" (Oração Eucarística II).
O sacerdote repete as palavras que Jesus pronunciou na última ceia, ao instituir a Eucaristia. Depois, consagra o vinho. Neste momento, o mistério do amor do Pai é renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai, trazendo graças para nossos corações. Daí ser esse um momento de profundo silêncio.
A assembleia é convidada a se ajoelhar, aqueles que puderem, levantando-se apenas no momento do ‘Eis o mistério da fé’.
Momento em que a Igreja faz a memória do próprio Cristo, relembrando principalmente a sua bem-aventurada Paixão, a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos céus.
A Igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando esta memória, oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada.
Por meio delas se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste quanto terrestre, e se recordam as irmãs e os irmãos falecidos.
É o louvor final. O padre eleva o pão e vinho consagrados, Corpo e Sangue do Senhor, demonstrando a glorificação de Deus, que é confirmada e concluída pela aclamação do ‘Amém’ do povo.
É uma oração de passagem para a Comunhão.
Ensinada por Jesus, esta oração resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto em dimensão espiritual, quanto material. Quando se canta o Pai-nosso, tenha-se o cuidado de conservar a letra desta oração bíblica.
No Brasil, durante a oração do ‘Pai Nosso’, a Assembleia costuma dar as mãos ou erguê-las para o alto, imitando o sacerdote. Não há regras específicas para a posição das mãos, a não ser a própria Tradição.
Mediante um aperto de mão, ou abraço ou beijo, expressamos nosso desejo de comunhão com os irmãos e irmãs e, ao mesmo tempo, incluímos um compromisso de lutar pela paz e unidade.
O ‘Rito pela Paz’ não tem caráter penitencial ou de reconciliação, mas de comunicar e manifestar a paz, comunhão e caridade entre os fiéis, pouco antes de se dirigirem até à mesa da Santíssima Eucaristia.
Terminada a Saudação da Paz, o sacerdote reza ou o coro canta o ‘Agnus Dei’ (Cordeiro de Deus), que por ser parte do Ordinário da Santa Missa, não pode ser mudado por músicas ou invocações que não contenham inteiro o seu venerado texto.
Enquanto o canto é entoado, o sacerdote parte a Hóstia, consagrada na mesma Missa, na patena em dois pedaços, seguindo sua marcação, enquanto reza, em silêncio, a oração proposta: “Esta união do Corpo...”.
O gesto, ainda que seja pouco percebido pela Assembleia, é de extrema importância, afinal, os Evangelhos nos narram que, na Última Ceia, Jesus partiu o pão para os discípulos e, mesmo a Santa Missa, nos tempos Apostólicos, era chamada de ‘Fração do Pão’.
O cerimoniário ou o diácono retira a pala de cima do cálice neste momento pelo lado direito, ou logo que se iniciar o canto do ‘Cordeiro’. Depois de partida a Hóstia em dois pedaços, o sacerdote parte-a uma terceira vez sobre a patena, dessa vez um pedaço pequeno, normalmente segundo a marcação da própria partícula, e coloca a pequena fração no Cálice.
Ainda que não necessariamente, é tradicional fazer-se o Sinal da Cruz com a partícula antes de deitá-la no cálice. Em seguida, o sacerdote une as mãos e reza silenciosamente uma das duas orações propostas no missal (fazendo referência ao Santo Nome do Senhor), e, ao terminá-la, faz a genuflexão.
O sacerdote, fazendo memória da ação de Jesus Cristo na Última Ceia, parte a hóstia em vários pedaços. Este gesto significa para nós a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e na mesma Comunhão.
Momento em que cada membro da assembleia estabelece íntima união com Jesus.
Comungar é receber o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.
Momento de silêncio e profundo contato com Jesus, recebido na Comunhão. De coração aberto, colocamos todas as necessidades materiais e espirituais diante do Altar do Nosso Senhor Jesus Cristo. Conclui-se a Liturgia Eucarística e se passa aos ritos finais.
Os fiéis podem comungar e são convidados a não apenas comungar espiritualmente, mas também a participar do Banquete da Santa Comunhão que, como o próprio nome diz, demonstra de modo físico e espiritual a união dos fiéis entre si com o Cristo Ressuscitado, Senhor da Igreja.
O sacerdote, da cadeira da presidência, levanta-se e, de mãos unidas, diz “Oremos”, e aguarda um momento de silêncio e oração pessoal. Esse momento deve ser o suficiente para que toda a Assembleia coloque-se em pé.
Um dos acólitos apresenta-lhe o Missal, de onde ele canta ou reza a “Oração Depois da Comunhão”, com os braços abertos, unindo as mãos na conclusão, conforme o costume. A Assembleia responde “Amém”. O sacerdote pode, também, dispensar o acólito e rezar a “Oração depois da Comunhão” do centro do Altar.
São importantes para alimentar a vida da comunidade. O ideal é não prolongar muito esse momento importante, para não perder seu objetivo.
O Missal Romano traz muitas bênçãos solenes para os vários tempos litúrgicos e festas dos santos. Se todos estão sentados, o sacerdote convida a Assembleia a levantar-se.
Em seguida, voltado ao povo, diz “O Senhor esteja convosco”, a Assembleia responde “Ele está no meio de nós”, e segue com a “Bênção Final”.
Um dos objetos mais sagrados da Santa Missa, pois se destina a receber o sangue de Cristo. Recipiente onde se consagra o vinho, podendo ser de metal precioso ou madeira nobre.
Pano retangular, como pequena toalha, que recebe o cálice, a patena e as âmbulas no altar, ou o Ostensório contendo o Corpo de Jesus para a adoração.
Vasilhas em que são colocados a água e o vinho para serem usados durante a missa.
O pedaço de pão sem fermento, grande e arredondado, que o padre mostra ao povo no momento da Santa Missa.
Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, após lavá-las durante a missa.
Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir o cálice.
Pequeno pedaço de pão sem fermento, em geral de forma circular, que o padre consagra para a comunhão dos fiéis.
Pequeno prato, geralmente de metal precioso, para conter a hóstia durante a celebração da missa. Na patena será colocada a hóstia maior, o corpo de Deus.
Tecido retangular com o qual o sacerdote, depois da comunhão, purifica o cálice e, se for preciso, enxuga a boca e os dedos.
Pano quadrado com o qual se cobre o cálice (de raro uso).
Cálice – Sanguíneo dobrado em cima – seguido da patena com a Hóstia a ser consagrada – coberta pela Pala.
Mesa onde se realiza a ceia Eucarística. Representa o próprio Jesus na Liturgia.
Suporte enfeitado com flores utilizado para levar as imagens dos santos e padroeiros nas procissões.
Mesa da Palavra de onde se proclama a Palavra de Deus.
Objeto metálico usado para aspergir água benta nas pessoas e nos objetos ou lugares a serem abençoados.
Elemento construtivo, arquitetônico, que, como dossel, cobre o altar principal de uma igreja.
Vaso Litúrgico onde se coloca água benta para aspersão do povo.
Grande castiçal com ramificações. Em cada braço, põe-se uma vela.
Sinos unidos, normalmente pequenos, que tocam juntos. Geralmente é usado como campainha durante a consagração.
Suporte destinado a sustentar uma vela, usado nas celebrações.
É uma vela grande abençoada e marcada com símbolos próprios que se acende com fogo santo na vigília pascal. Entre os símbolos, encontra-se a cruz, as letras alfa e ômega e os cravos.
Véu que cobre a porta do sacrário. Varia segundo a cor do tempo.
Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos do culto.
Uma cruz com a imagem do Crucificado que fica sobre o alta ou acima dele durante as celebrações.
Usada nas procissões, à frente de qualquer cortejo, e deve permanecer em lugar nobre no presbitério.
É um pequeno banco, geralmente sem encosto, usado pelo bispo para se sentar ou se ajoelhar em determinados momentos da liturgia.
Móvel de madeira e com forros macios usado para auxiliar nas orações em que o presidente precisa se ajoelhar. Munido de uma elevação forrada, ajuda no encosto dos braços daquele que se ajoelha.
Resina de aroma suave; produz uma fumaça que sobe aos céus. Símbolo das nossas preces e orações a Deus.
Recipiente de metal com água limpa, junto à bacia e ao manustérgio (toalhinha para enxugar), usado para lavar as mãos do ministro da celebração.
Pequena lâmpada vermelha que fica sobre o sacrário anunciando que ali se encontra o Santíssimo Corpo de Jesus.
Conjunto de objetos usados para lavar as mãos: bacia, jarro e manustérgio. Durante a missa, acontece após a apresentação das ofertas.
Também é usado quando há necessidade, seja por ocasião do lava-pés, imposição das cinzas e unção das mãos do neo-sacerdote.
Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a Hóstia Consagrada, o Corpo de Jesus, dentro do ostensório.
A matraca é um instrumento muito antigo tocado durante a Semana Santa, entre a Quinta-feira Santa e o Domingo de Páscoa, em substituição aos sinos.
É um objeto em forma de barquinho, usado para guardar o incenso que será colocado no turíbulo. Aquele que carrega a naveta é chamado de naveteiro, e fica sempre à esquerda do turiferário.
Objeto de metal precioso utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão.
O pálio é um manto sustentado por quatro ou mais hastes sob o qual se conduz o Santíssimo Sacramento exposto no ostensório em procissões fora da igreja.
Local da Igreja onde acontecem os batizados, tendo um significado muito especial, pois o Batismo é o primeiro sacramento do cristão.
Local onde ficam os celebrantes e auxiliares e a mesa do altar.
Objeto utilizado pra expor à veneração as relíquias dos santos.
Espaço reservado para guardar a Eucaristia. É ornado, trancado à chave e possui uma luz acesa constantemente para indicar a presença do Santíssimo (a lamparina).
Sala anexa à igreja, onde são guardados os paramentos e objetos religiosos.
Pequeno sino, usado pelo acólito, durante a consagração e em outros momentos.
Pequeno objeto metálico arredondado, com tampa, onde se colocam as hóstias consagradas para serem levadas aos doentes: o Viático.
Insígnia basilical que consta de uma haste devidamente enfeitada, geralmente com o triregnum e as chaves, e munida de um sino. Junto com a umbela, é levado à frente das procissões basilicais.
Objeto de metal usado para as incensações durante a celebração. O que carrega o turíbulo recebe o nome de turiferário.
Objeto em formato de guarda-chuva, usado para transportar o Santíssimo Sacramento de forma menos solene que o pálio. É também usada como insígnia das basílicas.
Jovem que auxilia nas funções litúrgicas no altar e nas paraliturgia
É quem leva o báculo do bispo e fica também atrás do bispo nas procissões de entrada e saída.
É encarregado da organização e direção dos ofícios litúrgicos; mestre de cerimônias.
Aquele que carrega a vela durante as celebrações. Quando as velas vão na procissão de entrada, os Ceriferários são os primeiros, vindo atrás apenas do turiferário e do naveteiro.
É o coroinha ou acólito que carrega a cruz processional durante a entrada e saída do presbitério.
Coroinha ou acólito encarregado de conduzir e apresentar os Livros Sagrados (Bíblia, Missal, Lecionário, Evangeliário) usados durante as cerimônias litúrgicas. Os libríferos apresentam os livros segurando com as duas mãos.
É aquele que leva a Mitra na celebração. Ele deve usar um paramento chamado Vimpa, que segue a cor litúrgica do dia, para segurar as insígnias pontifícias.
É aquele que conduz a naveta na procissão, usada para guardar o incenso que será colocado no turíbulo.
É o nome dado ao coroinha que é incumbido de manusear o turíbulo durante missas festivas ou dominicais. O turíbulo vai à direita da naveta, formando assim o cortejo de entrada.
Livro que contém os santos Evangelhos, usado na missa para proclamação ou o canto do Evangelho. Pode ser levado na procissão de entrada por um diácono ou um sacerdote, e reverenciado com incenso.
Um livro usado especialmente pelos bispos, pois possui todas as celebrações referentes ao ministério episcopal. Os diversos textos usados para sacramentos e celebrações litúrgicas presididas pelo bispo estão contidas neste livro.
Livro maior onde estão contidas as orações para as diferentes celebrações durante todo ano litúrgico. Se necessário, o sacristão pode marcar com fitas as orações da missa, possivelmente os Ritos Ordinários, o Prefácio e, segundo a necessidade, uma Bênção Solene.
Livro que contém as leituras para as solenidades e festas dos santos.
Também chamado de ferial, contém as leituras para os dias da semana de todo o Ano Litúrgico. A primeira leitura e o salmo responsorial de cada dia estão classificados por ano ímpar e ano par. O Evangelho é o mesmo para os dois anos.
Livros de oração em louvor à Igreja, que tem por objetivo estender às diversas horas do dia a glorificação de Deus, encontrando seu ponto mais elevado na Oração Eucarística.
Livro maior onde estão contidas as orações para as diferentes celebrações durante todo ano litúrgico. Se necessário, o sacristão pode marcar com fitas as orações da missa, possivelmente os Ritos Ordinários, o Prefácio e, segundo a necessidade, uma Bênção Solene.
Livro que contém as leituras para uso durante os sacramentos.
Solenidade celebrada no dia 06 de janeiro. Com a festa de Epifania, a Igreja celebra a manifestação do Deus Encarnado a todo o mundo. Epifania, palavra de origem grega, significa “manifestação externa, aparição”. É o ensino bíblico sobre a divindade de Jesus Cristo manifestada aos magos em Belém, representando todos os povos pagãos. Apenas São Mateus narra o episódio e o liga à perseguição do rei Herodes ao Menino Jesus e à fuga da Sagrada Família para o Egito.
Festa celebrada no Domingo depois da Epifania. No Batismo de Jesus nas margens do Jordão, revela-se o Filho amado de Deus, que veio ao mundo enviado pelo Pai, com a missão de salvar e libertar os homens. Com esta Festa do Batismo de Jesus, concluímos o Tempo do Natal. Ao celebrarmos o Batismo, temos diante de nós uma ocasião propícia para renovar nossas promessas batismais.
Festa celebrada no dia 06 de agosto. Segundo os Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), Jesus convidou três de seus apóstolos, Pedro, Tiago e João, e com eles subiu ao Monte Tabor. Enquanto rezava, Jesus se transfigurou, e se mostrou glorioso, tendo diante dele Moisés e Elias (entendidos aqui como a Lei e os Profetas). O episódio da Transfiguração expressa, visto do ângulo humano, a imensa delicadeza com os discípulos destinados a anunciar o seu mistério. Jesus leva à montanha os três, chamados a participar mais de perto de alguns acontecimentos decisivos, para revelar-lhes sua própria identidade. Começaram a entrar no mistério, para descer da montanha com novas disposições.
Solenidade sem data fixa. A procissão do Domingo de Ramos revive o momento da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Havia o costume na antiguidade de se estender as vestes para que uma pessoa importante passasse sobre elas, significando grande veneração àquela autoridade. O povo estende os ramos a Jesus, e as suas vestes. A importância de Jesus é reconhecida na atitude da multidão. Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, participantes da Igreja. Neste mesmo domingo, celebra-se a Missa da Paixão do Senhor.
Solenidade transferida para o 7º domingo após a Páscoa, a contar da 5ª feira da 6ª semana de Páscoa, quando se cumprem os 40 dias depois da Ressurreição. Entretanto, continua conservando o simbolismo do 40º dia: como o Povo de Deus esteve quarenta dias em seu Êxodo do deserto até chegar à Terra Prometida. Assim, Jesus cumpre seu êxodo pascal em 40 dias de aparições e ensinamentos, até ir ao Pai. Dentro do sentido catequético do Novo Testamento, marca a entrada da condição humana de Jesus no domínio de Deus. 40 dias depois da Ressurreição, Jesus subiu ao céu, isto é, voltou para o Pai, pelo qual foi enviado ao mundo. A Ascensão marca o cumprimento da salvação iniciada com a Encarnação.
Esta Solenidade é celebrada no último domingo do Tempo Pascal, sete semanas depois da Páscoa. Para os judeus, Pentecostes era a festa da colheita. Eles levavam os primeiros trigos no templo e agradeciam a Deus. Hoje em dia para nós cristãos, Pentecostes lembra a promessa que Jesus fez aos apóstolos, dizendo que, depois da sua morte, enviaria a eles o Espírito Santo. E como Jesus prometeu, ele cumpriu. Em Pentecostes, soprou o Espírito Santo sobre todos que estavam lá. E assim recebemos os dons hoje.
Solenidade celebrada no 1º Domingo depois de Pentecostes, ou seja, o 1º Domingo do Tempo Comum. Celebrar a Santíssima Trindade é celebrar a Deus mesmo, o centro da nossa fé. O Catecismo da Igreja Católica chama o mistério da Santíssima Trindade de “o mistério central da nossa fé”. Nesta celebração do mistério da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar um pouco mais essa realidade, a penetrar um pouquinho mais nesse mistério e para fazê-lo devemos “subir ao monte” como Moisés o fez quando recebeu os 10 mandamentos.
A celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é celebrada no último domingo do Tempo Comum e fecha o Ano Litúrgico. Neste período, meditamos, sobretudo, o mistério de Sua vida, Sua pregação e o anúncio do Reino de Deus. Esta festa celebra Cristo como o rei bondoso e singelo que, como pastor, guia a Sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina.
A Solenidade de Corpus Christi comemorada pela Igreja em todo o mundo ocorre sempre na primeira quinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade, ou 60 dias após a Páscoa. Quinta-feira exatamente para lembrar o dia em que Jesus instituiu a Eucaristia. Foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 1264, para as pessoas vivenciarem e celebrarem a presença de Cristo na Eucaristia. Eucaristia é a entrega do próprio Cristo por nosso resgate e pela nossa salvação. Esse amor que nos salva não tem limites e nos acompanha em nossa caminhada e em nosso coração. Na Festa de Corpus Christi, as paróquias e suas comunidades montam pelas ruas das cidades os tradicionais tapetes confeccionados pelos fiéis.
Solenidade do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrada no dia 25 de dezembro. Natal é um tempo especial; tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus feito Homem. É um tempo curtinho. Vai da véspera do Natal de Nosso Senhor, dia 24 de dezembro, até o primeiro domingo depois da Festa da Epifania, no começo de janeiro, na Festa do Batismo do Senhor. Durante este período, são celebradas pela Igreja as festas da Circuncisão do Senhor, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de Deus, da Epifania, dos Reis Magos e do Batismo de Jesus.
No dia 01 de Novembro, a Igreja Católica celebra a solenidade de Todos os Santos. É o dia em que fazemos memória de todos aqueles que morreram, em estado de graça, ou seja, em profunda amizade com Cristo e, por isso, estão no céu, na morada eterna que Deus preparou para nós e são santos, mesmo sem a Igreja tê-los canonizados. A solenidade de todos os Santos é, portanto, uma oportunidade que temos de festejar a memória das pessoas que passaram por nossas vidas, e já se foram, assim como a oportunidade que temos de pedir a intercessão desses que estiveram conosco aqui na terra e hoje se encontram na glória do céu.
Na Solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo, celebrada no dia 29 de junho, lembramos que esses dois santos são pilares da Igreja. O primeiro deles foi o primeiro Papa, a rocha sobre a qual Cristo fundou a Igreja, e o outro ficou conhecido por seu ardor missionário, por levar o anúncio da Boa Nova aos gentios. A festa é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, podemos citar também: 25 de janeiro, quando celebramos a Conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, a festa da Cátedra de São Pedro e 18 de novembro, reservado à Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo.
A Assunção de Maria é dogma católico solenemente definido através da Constituição “Munificentissimus Deus” do 1º de novembro de 1950 pelo Papa Pio Xll. Esta solenidade é celebrada no dia 15 de agosto. Este dogma proclama que Maria, no fim de sua vida, foi acolhida por Deus no céu de corpo e alma, ou seja, coroada plena e definitivamente na glória de Deus que a preparou para ser mãe da humanidade. Assim como foi a primeira a servir a Cristo na fé, é a primeira a participar de sua glória. Maria é acolhida porque um dia também acolheu o Filho de Deus.
A Solenidade da Imaculada Conceição é comemorada no dia 08 de dezembro. Celebrar a Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria significa reconhecer que ela foi "preservada imune de toda mancha da culpa original" e também que isso foi feito "em vista dos méritos de Jesus Cristo", ou seja, mesmo acontecendo antes da Redenção, foi Jesus mesmo quem salvou a Sua mãe.
Celebramos, no primeiro dia do ano, a Maternidade divina de Maria. Esta comemoração ocorre dentro das festividades de Natal, na oitava de Natal (oito dias depois da Natividade, primeiro dia do ano novo), para relembrarmos o nascimento de Jesus, o Filho de Deus. De acordo com a tradição católica, é a primeira Festa Mariana da Igreja Ocidental e começou a ser celebrada em Roma no século VI, possivelmente junto com a dedicação do templo, no dia 1º de janeiro, a “Santa Maria Antiga” no Foro Romano, uma das primeiras igrejas marianas de Roma. Desta forma, esta Festa Mariana encontra seu marco litúrgico no Natal e ao mesmo tempo em que todos os católicos começam o ano novo pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.
O calendário cristão celebra São José no dia 19 de março. Esposo de Maria, ele foi o pai adotivo de Jesus. O evangelho de Mateus deixa claro que a gravidez de Maria na geração de Jesus não veio do marido, mas diretamente do Espírito Santo. Geralmente, essa Solenidade cai no Tempo da Quaresma, podendo ser a única exceção para se cantar o Glória e se usar a veste branca. No trabalho de carpinteiro, José sustentou a Sagrada Família e por isso é chamado de ‘Pai Nutrício’ de Jesus. Em 1870 foi declarado o patrono da Igreja católica em todos os povos. E em 1955 o Papa Pio XII honrou o Dia do Trabalho (1º de maio), anexando-lhe a invocação: São José, operário.
Quarenta dias depois de ter celebrado o Natal, a Igreja celebra no dia 2 de fevereiro a Festa da Apresentação do Senhor no Templo. Nesta festa, todos os cristãos são chamados a contemplar o mistério que recorda os quarenta dias depois do nascimento de Jesus na gruta de Belém. Jesus e Maria apresentaram o primogênito seguindo a tradição judaica.
A Quarta-Feira de Cinzas é uma data muito importante para nós cristãos. É um dia de reflexão, de penitência e de início do Tempo da Quaresma. Ao recebermos as cinzas sobre nossas cabeças, nós no lembramos de nossa condição humana, frágil, transitória e exposta a falhas e retrocessos.
Na quinta-feira Santa, inicia-se o Tríduo Pascal. Celebramos a Eucaristia e relembramos a última ceia de Jesus Cristo com os doze apóstolos. Na parte da manhã, celebramos a Missa do Crisma, presidida pelo bispo, com a participação dos padres da diocese. Nessa missa, temos a bênção dos Santos Óleos, que serão usados para o batismo das crianças, a unção dos doentes, no Sacramento da Crisma e na ordenação dos Sacerdotes. E, com um tom de alegria, ao cair da tarde, celebramos a Ceia do Senhor – o Amor maior (Mandamento Novo e Paixão de Jesus), o Lava-Pés (Serviço) e a Eucaristia, que sempre nos dá lições de partilha, pois nela o Cristo se dá a nós como alimento. Lembramos ainda, o desnudamento do altar e a saída do povo em silêncio.
A Sexta-feira Santa, ou 'Sexta-feira da Paixão', é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. Esta celebração é centralizada na Cruz. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos. Este é um dia em que a Igreja não celebra a Santa Missa. É dia de proclamarmos a Paixão do Senhor, que ouvimos na Liturgia da Palavra e fazemos preces por toda a humanidade. É dia de silêncio, do pesar, de jejum, da sobriedade que se manifesta na celebração, iniciada sem o canto.
Na noite do Sábado Santo, celebramos a Vigília Pascal, na qual nos é anunciada a Ressurreição de Cristo, a sua vitória definitiva sobre a morte que nos interpela a ser n’Ele homens novos. Nesta celebração, fazemos memória do nosso Batismo, no qual também nós fomos sepultados com Cristo, para poder com Ele ressurgir e participar do banquete do céu (cf. Ap 19,7-9).
Solenidade litúrgica por excelência, a Páscoa é a fonte e o cume de todo e qualquer culto cristão. A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. Jesus Cristo, pela sua Paixão, Morte e Ressurreição, inaugura novo tempo para toda a humanidade e se torna o sinal de libertação e redenção da humanidade. A Páscoa é celebrada dentro da Semana Santa, que tem seu cume no Tríduo Pascal, dias que simbolizam os últimos gestos de Jesus entre nós: a Instituição da Eucaristia e do sacerdócio, sua Paixão e Morte de Cruz e sua Ressurreição. Estes três dias formam uma só celebração e expressam o centro da vida cristã: o Mistério Pascal de Cristo.
A Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus na sexta feira da semana seguinte à Festa de Corpus Christi. O coração é mostrado na Escritura como símbolo do amor de Deus. O Papa Clemente XIII aprovou a Missa em honra do Coração de Jesus e Pio IX, dia 23 de agosto de 1856, estendeu a Festa para toda a Igreja a ser celebrada na sexta-feira da semana subsequente à festa de Corpus Christi. O papa Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus.
Festa celebrada no sábado após a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Essa devoção ganhou expressões mundiais depois das aparições de Fátima em 1917. Aos vinte e cinco anos dessas aparições, em 1942, o Papa Pio XII consagrou a Igreja e o gênero humano inteiro ao Imaculado Coração de Maria. Vemos que o Coração de Maria nos leva ao Coração Sagrado de Jesus. É isso que ela quer sempre: Levar-nos a um encontro mais profundo com Cristo. A Festa sugere o louvor e a ação de graças ao Senhor por nos haver dado uma Mãe tão poderosa e misericordiosa, à qual podemos nos dirigir confiantemente em qualquer necessidade.
São João Paulo II beatificou e canonizou, no ano 2000, Santa Faustina Kowalska, uma santa religiosa que recebeu visões e revelações de Nosso Senhor a respeito da Divina Misericórdia. Em seu famoso diário, Santa Faustina relata o momento em que Jesus lhe pediu a instituição da festa da Sua Misericórdia. Atendendo ao apelo do próprio Jesus pelas palavras de Santa Faustina, João Paulo II estabeleceu o segundo domingo da Páscoa – tradicionalmente conhecido como Dominica in Albis – como a festa da Divina Misericórdia.
Na Solenidade da Natividade de São João Batista, celebramos aquele que anunciou o Batismo com água, antevendo que alguém – Jesus – batizaria com o Espírito Santo. Assim a temática fundamental desta solenidade é a Vocação. Todos nós somos chamados a sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo, anunciando-O a todos os recantos e dando testemunho de nossa fé batismal. A Solenidade de São João Batista sempre foi celebrada na Igreja levando em conta o Natal de Jesus: exatamente seis meses antes. A vida e a missão de São João Batista estão intimamente unidas à vida e à missão de Jesus.
A Festa da Exaltação da Santa Cruz, comemorada no dia 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.
Ao lado da celebração de Todos os Santos, comemoramos a memória de todos os mortos. É momento de uma tristeza serena e de refletir sobre a verdade da vida. Rezar pelos mortos já é uma tradição do Antigo Testamento como lemos no Segundo Livro dos Macabeus (2Mac 12,38-45). Na piedade popular inspirada em nossa fé católica, o Dia de Finados é marcado por três características: é o dia da saudade, o dia de fazer memória e o dia de professar a fé na Ressurreição. Para o cristão, a morte é o início de uma nova etapa.
A celebração da Sagrada Família é descrita não pelos fatos e situações, mas por suas virtudes. A passagem evangélica para esta festa era a mesma da data escolhida para a sua celebração (Domingo antes da Epifania): Lucas 2,41-52. O trecho bíblico situava-se na continuidade das leituras do ciclo do Natal: depois da manifestação aos pastores e aos magos, o Menino expressava-se aos sábios, em Jerusalém. Esta festa é celebrada no domingo que cai entre os dias 26 e 31 de dezembro. Se não houver domingo neste período, então a Festa da Sagrada família é celebrada no dia 30 de dezembro.
É a posição do Cristo Ressuscitado, de quem está pronto para obedecer, servir e colocar em prática os ensinamentos de Jesus.
Posição de escuta, reflexão e de demonstrar atenção. Na liturgia da missa é o momento em que ouvimos as leituras – com exceção da leitura do Evangelho – e também a homilia.
Esta é a posição de quem se encontra em profunda oração. Muitas pessoas ajoelham-se depois de receber a comunhão.
Estender-se ao chão demonstrando súplica. Esta posição está prevista na Sexta-feira Santa, no início da celebração da Paixão. Os que vão ser ordenados diáconos e presbíteros se prostram.
Ter as mãos postas é a postura padrão no Presbitério. Faz parte do Rito Romano há muitos séculos. As mãos ficam juntas, palma com palma, os dedos unidos, com o polegar direito acima do esquerdo, em forma de cruz.
A genuflexão é o ato de tocar o solo com o joelho direito, mantendo o esquerdo dobrado e significa adoração, pelo que é reservada ao Santíssimo Sacramento. Não fazem este gesto nem inclinação profunda aqueles que transportam objetos que se usam nas celebrações.
É expressão de dor e arrependimento dos pecados.
Este gesto ocorre na oração “Confesso a Deus todo-poderoso...”.
Posição de oração do sacerdote celebrante. Abre-se os braços, normalmente com as palmas das mãos voltadas uma em direção a outra, de forma natural e singela.
Indica respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar a Palavra de Deus. É uma forma de encontro pessoal e íntimo com o Senhor é o silêncio.
Ó Jesus Adolescente, que vivias com o Pai celeste em profunda e filial sintonia, aceita nossa dedicação a serviço da liturgia. Nosso desejo é tratar com respeito, sem preconceito, as pessoas da comunidade, que contam com teu auxílio na difícil caminhada; dá-nos um coração repleto de amor aos pobres e simples deste mundo. Alimenta-nos com a tua palavra e com os teus ensinamentos, pois queremos te ajudar, ó Jesus, a transformar a sociedade, e assim celebramos dignamente, com sinais, ritos e movimentos, a Salvação que ofereces hoje e sempre em favor da humanidade. Amém!
Ó amável São Domingos Sávio, protetor dos Cerimoniários, que em vossa breve vida de adolescente fostes admirável exemplo de virtudes cristãs, ensinai-nos a amar a Jesus com vosso fervor, à Virgem Santa com vossa pureza, às almas com vosso zelo; fazei ainda que, imitando-Vos no propósito de tornarmo-nos santos, saibamos, como Vós, preferir a morte ao pecado, para poder-Vos encontrar na eterna felicidade do Céu. Assim seja. Amém! São Domingos Sávio, rogai por nós.
Deus nosso Pai, Santa Maria Goretti foi capaz de perdoar àquele que lhe fez mal e que lhe tirou a vida. Dai-me a graça de saber perdoar, dai-me perdoar mais do que ser perdoado. Dai-me, também, pela intercessão de Santa Maria Goretti, protetora das meninas coroinhas, pureza de coração e retidão de intenções. Perdoai, Senhor, meus pecados e recriai em mim um espírito novo. Amém! Santa Maria Goretti, rogai por nós.
Patrono dos acólitos, coroinhas e servidores do Altar Senhor Deus de bondade, olhai pelos nossos jovens e abençoai-os com a luz do vosso amor. Que pela intercessão de São Tarcísio sejam os jovens conduzidos pelos caminhos da bondade e da justiça e se esforcem em realizar a vossa vontade. Isso vos pedimos, por Cristo nosso Senhor. Amém! São Tarcísio, rogai por nós.
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Por Redação, em Igreja