Quando estudamos a história da Igreja Católica encontramos as decisões tomadas em seus Concílios ao longo de mais de dois mil anos, que formaram o que vivemos hoje.
Um Concílio Geral é uma reunião formal de representantes da igreja, com ou sem a presença do Papa, para tomar decisões importantes sobre a fé e a prática pastoral. Ao longo dos séculos, a Igreja realizou 21 Concílios Gerais, além de considerar também o “Concílio de Jerusalém” narrado nos Atos dos Apóstolos.
Os Concílios não seguem uma regra fixa para serem convocados; eles surgem geralmente de uma necessidade da Igreja ou do desejo do Papa de resolver crises. Os 21 Concílios Gerais da Igreja podem ser divididos em quatro períodos, e são conhecidos pelos nomes das cidades onde ocorreram.
Neste ano, o Concílio de Niceia, que foi o primeiro ecumênico da Igreja Cristã, completa 1.700 anos. Ele foi realizado no ano de 325 d.C. na cidade de Niceia, que atualmente é conhecida como Iznik, na Turquia.
A reunião foi convocada pelo Imperador Constantino I para resolver a controvérsia ariana, que questionava a divindade plena de Cristo.
O Concílio de Niceia trouxe várias mudanças significativas para a Igreja, entre elas está a condenação do “arianismo”, rejeição a doutrina ariana que afirmava que Cristo era uma criatura inferior a Deus Pai. Em vez disso, foi declarado que Cristo é consubstancial, ou seja, da mesma substância de Deus Pai.
Com isso, foi criado também o Credo Niceno-Constantinopolitano, um dos primeiros símbolos da fé e doutrina cristã. Este Credo estabeleceu um precedente para futuros sínodos e concílios, nos quais os bispos criaram declarações de crença e cânones para definir a unidade da Igreja Cristã.
O Credo Niceno afirma a crença na Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, enfatizando que Jesus Cristo é consubstancial ao Pai. Este credo é recitado em muitas denominações cristãs até hoje e serve como um símbolo de unidade e ortodoxia para os cristãos.
Neste Concílio também foi realizada a definição da Páscoa, estabelecendo que ela seria celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia da primavera do hemisfério norte, unificando a prática entre diferentes regiões.
Além disso, a organização eclesiástica também é resultado do Concílio de Niceia, que abordou questões de organização, ajudando a consolidar a estrutura da Igreja e a fortalecer a autoridade dos bispos.
Essas transformações contribuíram para a unificação da fé cristã e o fortalecimento da doutrina eclesiástica, estabelecendo assim um marco significativo na trajetória histórica do Cristianismo.
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