Nesta segunda-feira (14) a Igreja celebra a memória litúrgica de São Calisto I, que se destacou entre os primeiros papas da Igreja, nascido em uma humilde família romana no ano de 160.
Administrador dos negócios de um comerciante, Calisto passou por grandes dificuldades, pois algo saiu de errado no trabalho, chegando a ser flagelado e deportado para a ilha da Sardenha, onde enfrentou trabalhos forçados nas minas, juntamente com cristãos condenados por motivos de fé.
Calisto decidiu seguir Jesus, a partir da convivência com os cristãos que enfrentavam o martírio, pois o Cristianismo era considerado religião ilegal. Mais tarde, muitos cristãos foram resgatados do exílio.
Depois de alguns anos, Calisto reconquistou sua liberdade e foi se estabelecer na cidade de Anzio, tornando-se diácono. Quando o Papa Zeferino, assumiu o governo chamou o diácono para trabalhar com ele e o nomeou responsável pelos cemitérios da Igreja.
Chamados de catacumbas, os cemitérios subterrâneos da Via Ápia, em Roma, tiveram e ainda têm importância vital para os cristãos. Além de ali enterrarem seus mortos, as catacumbas serviam também para cerimônias e cultos, principalmente durante os períodos de perseguição.
Com a morte do Papa Zeferino morreu, o clero e o povo elegeram Calisto para substituí-lo. Ele era misericordioso com os pecadores e dizia: “Todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas penitências”. O Papa Calisto governou por seis anos. Em 222 ele se tornou vítima da perseguição, foi espancado e assassinado durante um confronto entre cristãos e pagãos.
Durante os seis anos de pastoreio zeloso e santo, São Calisto I condenou a doutrina que se posicionava contra a Santíssima Trindade. Até o seu martírio defendeu a Misericórdia de Deus, que se expressa pela Igreja, que perdoa os pecados dos que cumprem as condições de penitência, assim, combatia Calisto os rigoristas que condenavam os apóstatas adúlteros e homicidas.
Como legado, até os dias de hoje, as catacumbas de São Calisto em Roma, situadas à direita da Via Ápia Antiga, são um dos maiores e mais importantes complexos funerários da capital italiana. Um dos principais pontos de visitação, o local tem uma rede de 20 km de túneis e abrigam os túmulos de 16 pontifícios e dezenas de martírios cristãos.
Saiba mais e peça a intercessão de São Calisto I
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