Você já se perguntou onde foram parar os doze apóstolos de Jesus após a morte de cada um?
Aliás, se recorda do nome de todos eles? Leia MaisÉ verdade que Jesus teve mais de 12 apóstolos?A morte dos Apóstolos de Jesus
“Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago Maior e seu irmão João; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago Menor; Simão, o cananeu, Judas Tadeu e Judas Iscariotes, Matias, o substituto de Judas”.
Uma publicação do ‘National Catholic Register’ divulgou informações acerca dos lugares onde estariam os restos mortais dos “primeiros” seguidores de Jesus, com base em pesquisas de arqueólogos e no que conta a tradição.
Apenas em casos raros os arqueólogos dão 100% de certeza sobre descobertas. Com isso, nos últimos 100 anos praticamente confirmaram a localização dos túmulos de São Pedro, São Paulo e São João.
Pedro
No ano de 1939, enquanto trabalhadores cavavam a sepultura para o Papa Pio XI nas grutas da Basílica de São Pedro, um deles percebeu que havia uma espécie de buraco no lugar onde deveria ter terra. A equipe encontrou o interior de um mausoléu do século II.
E, após uma escavação mais profunda, foi encontrada uma necrópole romana completa, abaixo do altar principal da Basílica de São Pedro. De acordo com os arqueólogos, havia ossos de um homem robusto e isso, além de inúmeras menções a Pedro na parede da tumba, em grego, estava a frase: “Pedro está dentro”. Foi em 1968, que o Beato Papa Paulo VI declarou que os ossos naquela tumba eram de São Pedro.
Paulo
Sabemos que São Paulo foi decapitado exatamente no mesmo dia em que São Pedro foi crucificado, conforme narra a tradição. Em 2009, o então Papa Bento XVI anunciou que arqueólogos do Vaticano que as relíquias de São Paulo estavam guardadas em um sarcófago na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma.
“Pequenos fragmentos de osso foram datados por carbono por especialistas que nada sabiam sobre sua procedência e os resultados mostraram que eram de alguém que viveu entre o século I e II. Isso parece confirmar a tradição unânime e incontestada de que estes são os restos mortais do Apóstolo Paulo”, disse Bento XVI.
João
Quanto a João, a Tradição conta que o Evangelista morreu em Éfeso, território que pertence à Turquia, por volta do ano 100. Após a perseguição de Constantino à Igreja, os cristãos construíram uma capela sobre o túmulo de João, e depois o imperado Justiniano fez uma basílica no local, que mais tarde foi transformada pelos turcos em uma mesquita.
Infelizmente o túmulo do apóstolo foi encontrado vazio, após escavações de equipes arqueológicas da Grécia e da Áustria escavarem os restos da basílica. Até hoje, ninguém sabe ao certo o que aconteceu.
André e os dois Tiagos
Santo André era irmão de São Pedro. Conta-se que ele foi martirizado e enterrado na cidade de Patras, na Grécia, durante o tempo que propagou o Evangelho na região.
No entanto, no ano de 357, a maioria de seus restos mortais foram transferidos para Constantinopla. Em 1204, o Santuário de Santo André foi saqueado e levaram suas relíquias para Amalfi, no sul da Itália, onde permanecem na Catedral até a atualidade.
Anos depois, em 1964, o Papa Paulo VI devolveu algumas das relíquias de André à Igreja Ortodoxa Grega, e elas permanecem também guardadas na basílica, construída sobre o que se acredita ser o túmulo original do apóstolo.
São Tiago Maior, irmão de São João, foi martirizado em Jerusalém no ano 44. Sua morte é a única relatada no Novo Testamento. De acordo com a tradição, seu corpo foi, de forma milagrosa, transportado para a região norte da Espanha e enterrado em um cemitério cristão. Atualmente seus restos mortais estão em seu túmulo na Catedral de Santiago de Compostela, na Espanha.
São Tiago Menor foi o primeiro bispo de Jerusalém. Segundo a tradição, ele foi jogado do telhado do Templo, e como não faleceu com a queda, foi espancado e apedrejado até morrer. O apóstolo foi enterrado no Monte das Oliveiras e, no século VI, e o Imperador Justiniano II ordenou que seus restos mortais fossem levados para a Basílica dos Santos XII Apóstolos, em Roma.
Filipe e Tomé
No ano de 2011, arqueólogos afirmaram a descoberta do que acreditavam ser o túmulo original de São Filipe. Eles encontraram um sarcófago do século I em meio às ruínas de uma igreja do século IV ou V.
Pouco se sabe como suas relíquias foram de Constantinopla para Roma, onde foram consagradas com as relíquias de São Tiago Menor Basílica dos Santos Apóstolos. As relíquias dos Santos Filipe e Tiago permanecem juntas até a atualidade, na cripta dos Doze Apóstolos.
Uma parte dos restos mortais de São Tomé estão dispostas para veneração na Basílica de São Tomás em Chennai, Índia, e outra chegou a ser levada para Edessa, na Mesopotâmia. No entanto, em 1258, foram levados para Ortona, na Itália, onde atualmente estão na Basílica de São Tomé Apóstolo, nessa região.
Bartolomeu e Mateus
São Bartolomeu teve seus restos mortais retirados de seu túmulo na Armênia para Lipari, em 809, e, em 838, para Benevento, no sul da Itália. Já em 983, o Imperador Romano Otto III construiu em Roma uma igreja na Ilha Tiberina dedicada a igreja a São Bartolomeu, onde ficou parte dos restos mortais. Ou seja, Roma e Benevento têm os principais santuários de São Bartolomeu.
Os restos mortais de São Mateus, em 954, foram retirados de seu túmulo na Etiópia, região onde passou seus últimos anos, e levados para a cidade de Salerno, na Itália. As relíquias são veneradas na cripta da Catedral de São Salerno.
Simão e Judas Tadeu
Na Basílica de São Pedro, em Roma, há um altar que abriga as relíquias de São Judas Tadeu e de São Simão. A tradição conta que ambos viajaram juntos para pregar o Evangelho na Pérsia, e foram martirizados na região. Não há informações certeiras de quando e como suas relíquias foram levadas para a cidade de Roma.
Matias
São Matias foi o escolhido para substituir Judas, aquele que traiu Nosso Senhor, Jesus Cristo. Conta-se que, por volta do ano 326, a imperatriz Santa Helena achou o túmulo de São Matias em Jerusalém e enviou seus restos mortais aos cristãos de Trier, cidade da Alemanha. Ele pode ser venerado na Basílica de São Matias de Trier.
Fonte: ncregister e ACI
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