Igreja

Dia do Diácono: um serviço permanente para a Igreja

Escrito por Elisangela Cavalheiro

10 AGO 2013 - 08H19 (Atualizada em 10 AGO 2021 - 11H29)

No dia 10 de agosto, a Igreja comemora o ‘dia do diácono’, na festa de São Lourenço, diácono e mártir, que é o patrono dos diáconos.

O diácono é uma vocação ministerial para o serviço. Seu nome vem do termo ‘diaconia’, que significa, justamente, serviço. O ministério diaconal possui três dimensões: o serviço da Palavra de Deus, o serviço da Caridade e o serviço da Liturgia.

O ministério diaconal vem crescendo nas comunidades à medida que é compreendido o seu valor e contribuição para uma Igreja cada vez mais servidora. O Documento de Puebla manifesta a missão confiada aos diáconos:

“O diácono, colaborador do bispo e do presbítero, recebe uma graça sacramental própria. O carisma do diácono, sinal sacramental de Cristo-Servo, tem grande eficácia para a realização de uma Igreja servidora e pobre, que exerce sua função missionária com vistas à libertação integral do homem (Puebla, 697).

Leia MaisVocação Humana: A vida é presente de Deus!Vocação Cristã: Experimente a alegria de servir!Vocação Matrimonial: Não tenham medo de amar!Vocação Religiosa: Chamados a irradiar alegriaVocação Sacerdotal: Coragem para seguir o chamado

Os diáconos podem ser transitórios ou permanentes. O diaconato transitório é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. Os diáconos transitórios permanecem por um período específico até completar sua formação e serem ordenados sacerdotes.

O diácono permanente é a expressão do ministério ordenado colocado o mais próximo possível da realidade laical e do protagonismo dos leigos.

O diácono permanente realiza atividades essenciais para a vida da Igreja. Eles podem administrar sacramentos (Batismo, Matrimônio e Eucaristia) e colaborar nas funções litúrgicas, como servir o altar, proclamar o Evangelho, convidar os fiéis para o abraço da paz e fazer a despedida da missa.

O presidente da Comissão Nacional dos Diáconos, Zeno Konzen, é casado, pai e serve na Diocese de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Para ele, o ministério do diácono “é uma graça permanecente para o resto da vida”: “Nós como diáconos, somos servidores. Não estamos na linha de frente, mas estamos sempre atuando na retaguarda, para que a Eucaristia celebrada no altar possa ser celebrada dignamente. O diácono, por viver no mundo laical, no mundo do trabalho, é como um elo entre o mundo e o sagrado, completa.

Para o diácono Zeno, o ministério do diácono é uma referência e um testemunho, justamente, por estar inserido na comunidade local: 

“É sempre muito importante nós olharmos hoje a realidade do diaconato. O diácono não é para substituir o padre e nem o bispo. Ele tem a sua própria função, o seu próprio serviço, o seu próprio espaço na vida da comunidade, ao atender os doentes, ao visitar as casas, enfim, temos um campo vasto”.

Para saber mais sobre o serviço prestado pelos diáconos no Brasil, visite o site da Comissão Nacional dos Diáconos. Clique aqui.


2 Comentários

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Carregando ...

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Elisangela Cavalheiro, em Igreja

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.

Carregando ...