Em setembro deste ano, o Brasil católico vai reler e aprofundar no Mês da Bíblia a profecia de Ezequiel. Quem é ele e o que tem a nos dizer de importante para a nossa realidade atual?
Você vai ver como a escolha deste livro foi bem acertada e oportuna. Ele tem recados importantes para o tempo que estamos vivendo; vamos comentar alguns destes. Leia MaisComo a Bíblia nos ajuda a ter um relacionamento saudável?Você sabe ser gentil? Aprenda com a Bíblia!
A pessoa do profeta
Ezequiel é um profeta “original”, no sentido de que é único, bem diferente dos outros. É o homem das visões grandiosas, dos gestos simbólicos e o primeiro a pregar em terras pagãs. Nascido em Jerusalém, de família sacerdotal, foi o guia moral e espiritual dos hebreus deportados para Babilônia em 597 a.C. Viveu num período conturbado da história de seu povo.
É chamado de “pai do judaísmo”, isto é, daquela maneira de pensar, de rezar e de viver da comunidade pós-exílica. Devem-se à sua influência os principais elementos da religião vivida nessa comunidade: amor ao templo, culto da lei, distinção entre sagrado e profano, observação minuciosa da Lei da Santidade (Lv 17–26), destinada a fazer de Israel um povo separado das nações.
Sua mensagem
Posto como sentinela para a casa de Israel (Ez 33,7), e sempre atento aos acontecimentos da época, ele é muito rigoroso em denunciar os pecados do povo, ao mesmo tempo que insiste na natureza interior da religião e na certeza do juízo de Deus.
Na surpreendente página do capítulo 16, descreve em termos simbólicos a escolha que Deus fez de Israel para ser Seu povo, o amor que sempre lhe dedicou e, em contraste, a infidelidade e a ingratidão que recebe do povo eleito, razão pela qual esse povo sofre a opressão de inimigos, mas sem que o Senhor misericordioso cancele a aliança realizada, porque Ele não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cf. Ez 33,11).
Como podemos responder mais fielmente ao amor que Deus tem por nós?
Ezequiel é chamado de profeta da esperança, principalmente em razão do capítulo 37, onde relata a grandiosa visão dos ossos secos que ganham vida pela ação do Espírito. Ela significava os exilados em Babilônia que achavam que tudo estava perdido, enquanto Deus lhes prometia a ressurreição, ou seja, o retorno à pátria, para começar uma vida nova!
Você acredita que Deus tem remédio para todos os nossos males, até para os mais graves?
Outra imagem forte desse profeta encontramos no capítulo 36: “Tirarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne” (v.26). Esse coração de pedra pode representar a “globalização da indiferença”, que o Papa Francisco denuncia como um dos males da nossa época. E o coração de carne será então a “amizade social” que a Campanha da Fraternidade deste ano nos ensina. E como acontece esse “transplante”?
Ezequiel responde, dizendo que Deus coloca em nosso íntimo o Seu Espírito (v.27). Esse Espírito já recebemos no Batismo e na Crisma. Como permitir que Ele faça em nós sua obra de santificação?
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