Após a repercussão da fala do Papa Francisco em um documentário, sobre o direito de homossexuais estarem em uma família e terem uma proteção legal, em 2020, o Bispo de Rio Grande (RS) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, respondeu ao portal G1 a respeito do tema.
Segundo detalhes publicados no Portal da CNBB, ao ser perguntado se havia algum posicionamento da Conferência a respeito do tema, Dom Ricardo explicou que, dentro da CNBB, “não houve nenhum tipo de avaliação em relação à fala do Papa Francisco para o documentário”, mas ofereceu luzes para entender a fala do pontífice e a visão da Igreja sobre o tema.
Leia MaisFratelli Tutti: Três pontos analisados por Bartolomeu IO Bispo ressalta questões importantes, como por exemplo:
- Era uma fala para um documentário, não um pronunciamento oficial;
- A forma com que Francisco aborda o tema está em sintonia com os apelos contra a “globalização da indiferença”. “O Papa fala com o coração aberto sobre os reais sofrimentos das pessoas de condição homoafetiva. Em uma sociedade que exclui com preconceitos e violência, é uma fala sobre dignidade e, acima de tudo, de respeito que devemos ter para com todas as pessoas”, afirmou;
- O comentário do Papa, dentro do contexto do documentário, no entanto, não muda em nada do ponto de vista doutrinal ou dogmático sobre a família;
- Demonstra serenidade, voltando-se também às questões reais da vida cotidiana e sensibilidade pastoral e impressiona com seu nível de humanidade.
Naquela ocasião, o Portal da CNBB também citou outro bispo, que também situou a fala do Papa Francisco em acordo com o Magistério e a Doutrina sobre a dignidade da pessoa humana e sobre a família: Dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo de Campo Grande (MS). Em vídeo postado no canal da Arquidiocese no YouTube, ele resgata a fala do Papa e explica que a mesma “se insere perfeitamente dentro daquilo que a Igreja manifesta, por exemplo, no Catecismo”.
Dom Dimas destrinchou cada trecho da fala e fundamentou todo a questão, muito mal interpretada pela imprensa e até mesmo por parte de alguns fiéis. "As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. Elas são filhas de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deverá ser descartado ou ser infeliz por isso", disse o Pontífice.
No documentário, o Papa também afirmou: "O que precisamos criar é uma lei de união civil. Dessa forma, eles são legalmente contemplados. Eu defendi isso", explicou Francisco.
O post também dá conta que, no caso das pessoas em condição homoafetiva, muitas delas são abandonadas pelas suas famílias, segundo palavras de Dom Ricardo, discriminadas pela sociedade, estão à margem dos direitos de ter uma cidadania respeitada. "A realidade da discriminação também pode levar à violência e à exclusão social. Portanto, diante desses perigos, o Papa entende que uma lei deve buscar garantir a seguridade que toda pessoa merece por ser cidadão de direitos”, pontuou.
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