Em Santa Missa realizada na manhã deste domingo (20) na Praça de São Pedro no Vaticano, o Cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos apresentou ao Papa Francisco os nomes de 14 homens e mulheres que foram elevados à honra dos altares como Santos.
Foram canonizados Manuel Ruiz López e sete companheiros e os leigos Francisco, Mooti e Raffaele Massabkis, conhecidos como “Mártires de Damasco”; o Padre José Allamano, fundador dos Missionários e Missionárias da Consolata; Irmã Elena Guerra, conhecida como “Apóstola do Espírito Santo”, e a canadense Irmã Marie-Léonie Paradis, fundadora das Pequenas Irmãs da Sagrada Família.
Humildes servos
Na homilia, o Papa nos ensina que a partir do Evangelho deste domingo (Mc 10, 35-45) quando Jesus nos ensina que a cada ato de serviço continuamos a obra de Jesus no mundo, essas 14 pessoas foram servos fiéis, homens e mulheres que serviram no martírio e na alegria.
“A fé e o apostolado que realizaram não alimentaram neles desejos mundanos e avidez de poder; pelo contrário, eles fizeram-se servidores dos seus irmãos, criativos em fazer o bem, firmes nas dificuldades, generosos até ao fim. Supliquemos com confiança a sua intercessão, para que também nós possamos seguir Cristo, segui-lo no serviço, e tornarmo-nos testemunhas de esperança para o mundo”.
Proximidade, ternura e compaixão
Francisco nos aprofunda ainda mais na questão do servir dando como exemplo os momentos mais intensos da Paixão, quando na Cruz, Jesus tem dois ladrões pregados com Cristo na dor e não sentados na glória.
“Quem vence não é quem domina, mas quem serve por amor”, diz o Papa e assim Jesus, “que se faz durar para que os homens se elevem e se tornem os primeiros”, ajuda os discípulos a converter e mudar a mentalidade, para pensar não segundo a lógica do mundo, mas segundo o estilo de Deus que é serviço.
“Não esqueçamos as três palavras que mostram o estilo de servir de Deus: proximidade, compaixão e ternura. Deus se aproxima para servir; Ele se torna compassivo para servir; torna-se terno para servir. Proximidade, compaixão e ternura…”.
O Papa ainda ressalta que o serviço é fruto de um coração novo.
“Este é um pensamento para os funcionários, não para as testemunhas. O serviço nasce do amor e o amor não conhece fronteiras, não faz cálculos, é gasto e doado. Não se limita a produzir para trazer resultados, não é uma atuação ocasional, mas é algo que vem do coração, um coração renovado pelo amor e apaixonado”.
Acompanhe novamente a Santa Missa com a Canonização deste domingo
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