Na Audiência Geral realizada na última quinta-feira (23) o Papa Francisco autorizou a promulgação de decretos que elevam um padre, três religiosas e duas leigas a veneráveis.
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São eles: Carlo Crespi Croci, salesiano; Maria Caterina Flanagan, religiosa brigidina; Leonilde di San Giovanni Battista, da Congregação das Irmãs Missionárias dos Sagrados Corações de Jesus e Maria; Maria do Monte Pereira, da Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração; Teresa Enríquez de Alvarado, uma mãe de família; Maria Domenica Lazzeri, leiga.
Conheça cada um:
Teresa Enríquez de Alvaredo
Teresa viveu na Espanha entre os séculos XV e XVI e desde pequena havia sido educada na fé. Casou- se com um ministro da soberania, do qual ficou viúva, e foi mãe de quatro filhos.
Possuía uma fé firme e um amor imenso por Jesus presente na Eucaristia que a levou a desprender-se dos privilégios da corte espanhola para dedicar a sua vida à prática da caridade, da oração e da dedicação aos pobres.
Acolhia meninas e jovens moradoras de rua e, além disso, tornou-se como uma mãe para crianças que ficaram órfãos devido à peste e à fome. Faleceu em 4 de março de 1529 e atualmente sua imagem tem sido apresentada nos Congressos Eucarísticos.
Carlo Crespi Croci
O padre salesiano Carlo Crespi Croci era italiano, nasceu em 1891, mas era missionário no Equador, onde durante 59 anos promoveu a evangelização e a formação humana e cristã. Ficou conhecido por ser um grande evangelizador, por meio de seu testemunho; e cientista, nas áreas da botânica e da arqueologia.
Os sustentos de sua vida espiritual foram a Eucaristia e Maria Auxiliadora. Tinha como modelo São João Bosco, fundador do Salesianos. Já nos seus últimos anos em vida, dedicou-se a atender os fieis que buscavam o Sacramento da Confissão, chegava a ficar 17 horas por dia no confessionário. Morreu aos 90 anos de idade.
Maria Catherine Flanagan
Nascida em Londres no fim do século XIX, tornou-se religiosa da Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida.
Morou na Itália, na Suécia e na Inglaterra, países onde dedicou-se fortemente às relações humanas.
Era considerada uma mulher ativa e de espírito jovem, de fé fervorosa e sempre disposta à pratica da caridade.
Maria Catherine foi diagnosticada com câncer no ano de 1935 e, seis anos depois, morreu em Estocolmo, na Suécia.
Leonilde de São João Batista
Leonilde de São João Batista nasceu na Itália. Quando adolescente iniciou o noviciado no Instituto dos Sagrados Corações de Jesus e Maria, na Polônia. Foi uma mulher de muita fé que buscava a união com Deus, por meio da oração e em tudo fazer fielmente a vontade de Deus.
Passou por grandes provas ao longo da caminhada de seu instituto e também sofrimentos físicos, no entanto, sempre confiou em Deus. Distinguiu-se pela sua generosidade e apoio para os pobres e pessoas em dificuldade espiritual e material, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial. Faleceu em 12 de dezembro de 1945.
Maria Domenica Lazzeri
Maria Domenica nasceu na Itália no século XIX. Aprendeu a fé e o trabalho do moinho e no campo com a sua família. Ainda criança trabalhava com os pobres e chegou a cuidar dos doentes junto à sua mãe no decorrer de uma epidemia, quando contraiu uma doença infecciosa.
No ano de 1835 recebeu os estigmas nas mãos, pés e no lado direito do corpo e, um mês depois, uma coroa de espinhos aparecia em sua cabeça às sextas-feiras, com sangue. Viveu uma vida entregue à Jesus e Sua cruz e faleceu aos 33 anos de idade, em 4 de abril de 1848.
Irmã Maria do Monte Pereira
Maria do Monte Pereira também viveu entre os séculos XIX e XX, em Portugal. Dedicou-se aos doentes na Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus.
Uma mulher que ficou conhecida pela sua humildade, autocontrole e de uma extraordinária intimidade com Deus. Isso a auxiliou a enfrentar situações difíceis devido à sua saúde frágil.
Foi ainda incentivada por seu diretor espiritual a transcrever suas experiências interiores. Morreu aos 66 anos de idade, em 18 de dezembro de 1963.
Fonte: Vatican News
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