Neste dia 10 de dezembro, em que celebramos o Dia da Inclusão, somos convidados a refletir sobre como podemos construir uma sociedade mais acolhedora e justa para todos. A Igreja Católica tem um papel fundamental nesse caminho, promovendo a inclusão de pessoas com deficiência em suas comunidades e atividades pastorais.
Segundo dados do IBGE, cerca de 24% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. Inspirada pelo exemplo de Jesus, que se aproximava dos surdos, cegos e coxos, a Igreja busca ser uma casa aberta a todos, acolhendo especialmente aqueles que muitas vezes enfrentam barreiras e exclusões.
Como lembra Dom Adilson Pedro Busin, bispo de Tubarão (SC) e referência na Pastoral dos Surdos, “A inclusão marca as pessoas”. Ele destaca que, em sua diocese, os surdos participam ativamente das celebrações, como na missa de Natal, onde são integrados à liturgia de forma especial.
Essa missão de inclusão não é apenas um gesto social, mas uma vivência do próprio Evangelho. Jesus ensinou, com Suas atitudes, que todos têm um lugar no Reino de Deus, e a Igreja, fiel a esse ensinamento, segue o caminho de estender sua tenda para acolher com amor.
A editora de conteúdo do Portal A12, Luciana Gianesini, reforça a importância de uma inclusão que vá além de adaptações básicas.
“Essa inclusão, especialmente para pessoas com deficiência, deve refletir o acolhimento e o amor de Cristo por todos. Além de somente adaptar os espaços físicos com rampas e banheiros adaptados, ou oferecer materiais em formatos acessíveis, como folhetos em braile ou com interpretação em libras nas celebrações, a Igreja pode também repensar suas atividades pastorais. Por exemplo, é possível promover encontros de catequese adaptada, com metodologias mais visuais e práticas. A utilização de recursos como audiodescrição e vídeos acessíveis com legendas nas redes sociais também é uma boa forma de integrar pessoas com diferentes deficiências nas atividades.”
O Papa Francisco, em diversas ocasiões, tem insistido na necessidade de uma cultura de inclusão integral. Ele nos convida a refletir sobre como podemos combater a cultura do descarte e promover a dignidade e os direitos das pessoas com deficiência.
Para o Papa, incluir é um ato de compaixão e solidariedade que enriquece a comunidade inteira.
Nas palavras de Luciana Gianesini, “o mais importante é garantir que todos, independentemente de suas limitações, se sintam parte ativa e acolhida na comunidade”.
“Como bem diz o Papa Francisco, ‘As pessoas com deficiência, ao serem parte de nossa comunidade, nos mostram que a dignidade humana não depende de nossas forças, mas da bondade de Deus. Ninguém deve ser deixado para trás. Todos, com suas limitações e potencialidades, têm o direito de viver com dignidade e em plena participação na sociedade. A Igreja é para todos, todos, todos!’”
A inclusão é um desafio que exige esforço e mudança de postura de toda a Igreja. Isso significa adaptar celebrações, promover acessibilidade nos espaços físicos e, acima de tudo, aproximar-se com carinho das pessoas que enfrentam essas limitações.
Neste Dia da Inclusão, somos chamados a viver com mais intensidade o que o Evangelho nos ensina: incluir não é apenas uma atitude, mas uma demonstração do amor de Deus por todos nós. Que cada paróquia e comunidade seja uma porta sempre aberta para acolher e amar.
Fonte: Pai Eterno
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